A morte de João Pedro Moraes de Lima, ocorrida no dia 13 de outubro de 2020 no bairro Moropóia – em São José de Ribamar, continua sob investigação da Polícia Civil, e agora os pais e um tio passam a ser apontados como os principais suspeitos do assassinato.
Ele tinha 12 anos quando foi encontrado com um tiro na cabeça em casa, crime que na época havia sido apontado como suicídio, o que foi descartado pelo perito Jocélio Castro – que trabalhou no caso.
“Primeiro porque a localização da lesão na região superior da cabeça é atípica para quem recorre ao suicídio. Tecnicamente é impossível que ele tenha efetuado o disparo com a mão direita e ele, segundo familiares, era destro. O tiro foi da esquerda para direita”, pontuou o perito.
Outra observação, segundo ele, é que no local onde o corpo foi encontrado, a porta do quintal tinha sinal de arrombamento.
Um tio da vítima, identificado pelas iniciais W. W. T., apresentou uma arma um dia depois da morte do garoto. Uma análise balística confirmou que o revólver não era o mesmo usado no crime de João Pedro. A informação é do delegado Jader Alves – que é titular de São José de Ribamar.
Ele disse ainda que na semana passada foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências do tio e também dos pais com a finalidade de localizar a arma do crime, que continua desaparecida.
Num imóvel que pertence aos pais da criança, no condomínio Villagio dos Pássaros III, foram encontradas munições intactas de calibre 38 em um dos quartos. O casal foi preso em flagrante e ainda autuado por posse de munição.
O delegado assegura que as investigações sobre a morte do menino vão continuar, segundo ele, para garantir mais provas técnicas e a representar contra os suspeitos pela participação efetiva do homicídio.
Com informações do Jornal Pequeno
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