Com expansão da malha aérea internacional, Azul terá voos diretos de São Paulo a Paris

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A companhia aérea Azul vai anunciar ainda nesta quarta-feira (15) a expansão da malha aérea internacional de voos ao Brasil com uma nova rota sem escalas, que serão realizados entre os aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), e Paris pelo aeroporto de Orly. A empresa iniciou a comercialização da nova rota nesta quarta-feira e os voos terão início em 26 de abril.

Nova rota da Azul

A nova rota da Azul será operada por aeronaves Airbus A350, com capacidade de transporte de 334 passageiros, sendo 33 na classe executiva e 301 na econômica. A empresa informa ainda que serão seis frequências semanais na nova rota, com voos que vão sair de Viracopos às 23h diariamente, com chegada prevista para 15h30. Da França ao Brasil, haverá saídas às 22h15 e as chegadas a Campinas serão às 4h45.

A expansão da malha aérea internacional da Azul a Paris, de acordo com o presidente da Azul John Rodgerson, faz sentido porque o destino é o segundo mais buscado por brasileiros atualmente, perdendo apenas para Portugal, de acordo com John Rodgerson, presidente da Azul. A empresa já voa para Lisboa e para dois destinos na Flórida (Fort-Lauderdale, Orlando) atualmente.

“Nossa ideia é capturar tanto a demanda de brasileiros que querem ir à França quanto a de turistas europeus para cá. Nosso diferencial é a possibilidade de conexões. Podemos vender passagens com origem em Paris e destino final em 150 destinos com a escala em Campinas. O aeroporto é nosso principal hub”, explica Rodgerson. De Campinas, a Azul tem voos diretos a 70 cidades no país.

Com expansão da malha aérea internacional, Azul terá voos diretos de São Paulo a Paris
aeronave da azul em decolagem – Foto agência O Globo

Além da expansão da malha internacional, a Azul também está expandindo sua presença na malha doméstica. De acordo com a empresa, a previsão é que em março, a companhia irá mais do que duplicar sua presença no aeroporto de Congonhas, com voos para Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife.

Apesar de ter registrado crescimento da demanda doméstica por voos e de ter níveis de atividade próximos aos pré-pandêmicos, a Azul, como todo o setor aéreo brasileiro, ainda passa por dificuldades. No terceiro trimestre de 2022, a companhia teve prejuízo de R$ 2,2 bilhões, apesar de ter tido recorde histórico de receitas de R$ 4,4 bilhões no período. Comprovadamente, a principal dificuldade do setor é a alta do querosene de aviação (o chamado QAV), combustível usado por jatos comerciais, que no Brasil teve um aumento de 37,8% desde fevereiro de 2022. O combustível representa cerca de 40% dos custos das empresas aéreas brasileiras.

A Azul também está endividada, especialmente no pagamento de leasing de aeronaves. De acordo com as demonstrações financeiras da Azul, a empresa tinha a pagar no período de 12 meses cerca de R$ 3,77 bilhões em arrendamentos. No entanto, a empresa já conseguiu renegociar seu passivo com empresas de leasing no passado.

Preço inicial dos voos

Na primeira semana dos voos da nova rota, o trecho tem sido vendido por R$ 4.685,45, segundo a Azul. No entanto, os preços podem variar de acordo com a época do ano e a demanda.

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