‘Existe um critério que a Petrobras segue. Os reajustes não se dão imediatamente depois que muda o preço do combustível internacional. A empresa segue uma política normal de reajustes periódicos adequados’, disse o ministro.
Apesar de confirmar que os reajustes são periódicos, o ministro não estipulou data para um novo aumento. ‘Não estou anunciando que vai ter ou não ter [o reajuste dos combustíveis]. Todo ano tem reajustes, até mais de uma vez por ano, mas até agora nada está definido. O que quis dizer é que um eventual aumento não terá nada a ver com a flutuação muito brusca do câmbio’, explicou.
Neste ano, os combustíveis que chegam às refinarias sofreram dois reajustes. Em janeiro, a gasolina aumentou 6,6%; e o diesel, 4,4%.Em março, a Petrobras elevou o preço do diesel em mais 5%. Nas bombas, o preço é livre.
Apesar das alegações do ministro de que existe uma defasagem nos reajustes dos combustíveis, a alta do dólar pressiona as contas da Petrobras, que precisa importar gasolina e óleo diesel para cobrir a demanda doméstica e compensar a falta de refinarias no país. No início do mês, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou que a estatal pediu ao governo um aumento de até 15% nos preços dos combustíveis.