Em comunicado divulgado pela agência oficial de notícias saudita "SPA", Turki destacou que os detidos, procedentes do Chade e do Iêmen, tinham trocado informações sobre atentados suicidas.
Segundo o porta-voz, as autoridades apreenderam computadores e telefones celulares que os detidos supostamente tinham usado para se comunicar com terroristas fora da Arábia.
Os dois suspeitos estão sendo interrogados e, segundo o porta-voz do governo, confirmaram os fatos de que são acusados.
Turki explicou que as detenções aconteceram depois que as autoridades começarem a monitorar as possíveis mensagens divulgadas nas redes sociais nos últimos dias do Ramadã instigando o ódio e a violência.
Os Estados Unidos emitiram no início do mês um alerta mundial de viagem para todos os seus cidadãos e deram instruções para várias embaixadas, algumas delas no Oriente Médio, para que permanecessem fechadas por causa de um possível ataque terrorista da Al Qaeda.
No Iêmen, os EUA retiraram a maior parte da equipe da embaixada e pediram a saída de seus cidadãos, enquanto as autoridades iemenitas anunciaram que frustraram vários ataques da Al Qaeda.
A preocupação dos Estados Unidos está centrada especialmente na Península Arábica, onde opera a "Al Qaeda na Península Arábica" (AQPA), um dos organismos mais ativos da rede terrorista após a morte de Osama bin Laden.