Dilma confirma saída de Mantega se for reeleita

Política

A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) confirmou nesta segunda-feira que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não vai continuar no cargo caso ela se reeleja. A afirmação foi feita durante entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, no Palácio da Alvorada, em Brasília. “O Guido Mantega já me comunicou que ele não tem como ficar no governo no segundo mandato por questões eminentemente pessoais, que peço para vocês respeitarem”, disse.

A saída de Mantega ganhou força na última semana, quando Dilma afirmou em agenda de campanha que teria uma “equipe nova” no segundo mandato. “Governo novo, equipe nova, não tenha dúvida disso”, disse a petista em Fortaleza, na última quinta-feira. O anúncio da saída do ministro foi feito sem que a presidente consultasse o ministro, provocando mal estar na equipe de governo. O gesto da presidente foi criticado por seus adversários. O candidato tucano Aécio Neves criticou afirmou que o país ficou sem ministro da Fazenda no meio da campanha. Marina Silva, do PSB, disse que é “tarde demais” para a petista anunciar mudanças na equipe econômica.

Mantega, que está no comando da Fazenda por tempo recorde – oito anos – já teve sua saída solicitada pelo mercado inúmeras vezes, graças ao pífio crescimento econômico, combinado com inflação elevada. Nas últimas semanas, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a inflação acumula 6,51% em doze meses até setembro, e recessão técnica depois de o Produto Interno Bruto (PIB) mostrar contração de 0,6% no segundo trimestre deste ano. Mesmo diante a piora do cenário econômico, Mantega – e toda a equipe governista – tem mostrado dificuldade em reconhecer os erros cometidos e se resumido a culpar o baixo desempenho da economia pela crise internacional.

Collor — Dilma também tentou amenizar as comparações que sua campanha fez entre a adversária Marina Silva (PSB) e os ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor de Melo – este último, aliado do governo petista. Mas manteve a mesma linha do discurso de terrorismo eleitoral contra a rival: “Eu acho a Marina nem intencionada, não estou fazendo uma comparação pessoal. A comparação com Jânio e Collor é que ambos governaram sem apoio. Quem acha que vai negociar com notáveis, que é possível governar sem partido, geralmente ocorre alguma coisa muito perigosa”.

“Que o governo Collor não teve base de sustentação é um dado da história. Eu respeito o Collor, mas discordo das políticas. Por isso comecei falando que acho a Marina bem intencionada”, afirma.

Fonte: Veja

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