Ministério Público faz audiência extrajudicial sobre a crise da rede pública de saúde de Teresina

Teresina

O Ministério Público do Piauí, por meio da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa da saúde pública, realizou nesta terça-feira (13), uma nova audiência extrajudicial para tratar da falta de insumos, medicamentos e profissionais de saúde na rede pública de saúde do município de Teresina. A audiência foi presidida pelo promotor Eny Marcos Vieira Pontes, com a participação da nova presidente da Fundação Municipal de Saúde, Clara Leal.

Ministério Público faz audiência extrajudicial sobre a crise da rede pública de saúde de Teresina

O titular da Promotoria iniciou suas explanações fazendo uma recapitulação das recentes interdições dos hospitais da capital, Hospital-Maternidade do Buenos Aires e a Maternidade Wall Ferraz. Além disso, ele relembrou que foi feita uma inspeção no Hospital do Monte Castelo, onde verificou-se a falta de medicamentos básicos essenciais ao tratamento dos pacientes.

Ministério Público faz audiência extrajudicial sobre a crise da rede pública de saúde de Teresina

Outro ponto abordado foi a dificuldade financeira da Fundação Municipal de Saúde no pagamento dos fornecedores, bem como as sucessivas compras de medicamentos sem passar por processo de licitação.

Ministério Público faz audiência extrajudicial sobre a crise da rede pública de saúde de Teresina

 

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Na ocasião, estiveram presentes representantes do Conselho Regional de Medicina, do Conselho Regional de Enfermagem e do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Durante a audiência, foi discutida a falta de profissionais da medicina, da enfermagem, fisioterapia, psicologia, dentre outras categorias em toda rede municipal. Nessa matéria, foi levantada a questão do concurso público, o qual a antiga gestão de FMS afirmou já ter edital desde 2021, mesmo sem o mesmo estar na previsão orçamentária.

Com a palavra, a presidente da Fundação Municipal de Saúde, Clara Leal, afirmou que está buscando soluções para os problemas apresentados. “Concordo que temos dificuldades, nesse ano de 2022, em relação ao desabastecimento. Nunca deixamos de reconhecer isso. Porém, ainda acho que temos de encontrar uma saída”, disse a presidente.

Ela declarou, também, que há várias informações desencontradas e, por ter assumido o cargo recentemente, vai averiguar cada ponto destacado na audiência.

Ao final da audiência, o promotor Eny Pontes ressaltou a insatisfação com as declarações da representante da FMS. “Na apresentação da presidente, diante dos questionamentos, pouco foi dito para o avanço do saneamento das irregularidades existentes na FMS. Considero a situação muito grave”, disse.

Fonte: Ministério Público do PI

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