O Ministério Público, representado pelo Dr. Afonso Aroldo Feitosa Araújo, quer ouvir o diretor do hospital de Amarante, Dr. Luís Antonio. O objetivo são os esclarecimentos acerca do desligamento “imotivado” dos 23 servidores da ServiSan e Limpel, afastados com a mudança de gestão no início de abril dos cargos que exerciam na instituição. Entenda o caso clicando aqui.
Um ofício foi encaminhado nesta quarta-feira, 15, visando a instauração de um procedimento investigativo de inquérito civil. Além das explicações, o Ministério Público quer uma cópia das leis de criação de cargos públicos no hospital; assim como, a relação dos servidores públicos contratados e concursados com a indicação da data, forma de admissão e cargos que ocupam.
Algumas constatações foram feitas pela promotoria e foi verificado, segundo o seu representante, de que “há fortes elementos indicadores de desrespeito da administração pública no sentido da retirada imotivada dos servidores prestadores de serviço, usando o hospital para manipular possível compra de votos para as próximas eleições”. Ele assegura a necessidade “da regularização dos servidores ou o retorno imediato dos mesmos até o término do contrato”. Entenda o caso clicando aqui.
Por fim, o promotor explica que, além das razões supracitadas, a instauração do procedimento administrativo também se dá para que seja realizado um concurso público para o hospital de Amarante.
Os servidores foram afastados, segundo eles, “sem nenhum critério administrativo, e sim político”. O diretor preferiu não conceder nenhuma entrevista ao Portal Somos Notícia. Após reivindicar o direito de permanência no cargo, todos foram orientados pelas empresas a continuarem dando expediente, mesmo que seja na área externa do hospital para que não sejam demitidos dos cargos por abandono de emprego. Entenda o caso clicando aqui.
Edição, postagem e fotos: Denison Duarte
