As declarações foram dadas à rádio CBN, em cerca de 25 minutos de entrevista. Cabral também falou do tema que tem se repetido em todas as manifestações: o paradeiro do pedreiro Amarildo Souza Lima, desaparecido desde o dia 14, quando foi abordado por policiais militares da UPP da Rocinha. “Nós somos os primeiros a querer saber onde está o Amarildo”, disse, citando a redução de índices de criminalidade no Rio proporcionada pelas UPPs. “Tenho certeza que a polícia vai descobrir [onde está Amarildo]. Recebi a família do Amarildo e disse a eles que nós temos todo o compromisso de descobrir o que foi feito e pegar eventualmente responsáveis pelo que aconteceu com ele”.
Protesto no Rio termina com invasão da Câmara Municipal
Cabral evitou dar uma nota as seus dois mandatos. “Prefiro que a população avalie na hora certa”, afirmou. O governador voltou a pedir, “como pai”, que os manifestantes respeitem a residência de sua família – no momento, há um grupo de manifestantes acampados no Leblon, de onde outros grupos já foram retirados pela polícia ao longo do último mês.
Helicópteros – O governador também comentou o uso de helicópteros por ele, secretários e familiares, revelado por uma reportagem de VEJA. Cabral negou que tenha havido abuso. “Não havia nenhum tipo de protocolo de uso (de helicópteros). No Rio de Janeiro, fizemos uma pesquisa para saber onde havia uso protocolado, com regras para uso de helicóptero. Não havia regras. Jamais exagerei, sempre fui pautado pela orientação do gabinete militar”, afirmou.
Cabral também negou que tenha havido superfaturamento nas obras do Maracanã e afirmou que os tribunais de contas acompanharam e acompanham todos os processos.
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