EUA: 1,3 milhão sem auxílio-desemprego

Internacional

O fim do pagamento de benefícios para desempregados nos Estados Unidos coloca neste sábado (28) mais de 1 milhão de pessoas na condição de ter que vender o carro, mudar de casa e arrumar um emprego que pague pouco para poder sobreviver após já terem cortado orçamentos domésticos e penhorado bens.

O fim do programa de cinco anos que prorroga benefícios para desempregados de longo-prazo afeta 1,3 milhões de pessoas imediatamente e afetará centenas de milhares mais que permanecerão desempregadas nos meses que seguem.
De acordo com o programa, o governo americano dava uma quantia mensal de US$ 1.166. Os subsídios criados em 2008 para atenuar os efeitos da recessão mais profunda e prolongada nos EUA em quase oito décadas.

Embora a administração Obama e os democratas quisessem prolongar o programa, seu valor anual de US$ 26 bilhões foi derrubado da pauta do acordo com os republicanos para a aprovação do orçamento, no começo deste mês.
O fim dos benefícios pode promover uma queda da taxa de desemprego no país, mas não necessariamente por bons motivos. Quem está sem trabalho é obrigado a buscar um emprego para ganhar a remuneração. Se os benefícios acabam, alguns desempregados frustrados irão parar de procurar trabalho e não serão mais computados como desempregados.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos frecuou para 7% em novembro. É a menor taxa desde novembro de 2008, quando ficou em 6,8%.
Os democratas prometem que em janeiro, quando forem retomadas as sessões no Congresso, introduzirão projetos de lei para restabelecer o subsídio federal sem o qual outros 3,6 milhões de pessoas perderão o benefício no fim de 2014.
O seguro-desemprego pago tradicionalmente pelos estados nos EUA cobre até 26 semanas. A prestação federal cobria durante um tempo a mais os que permaneciam em situação de desemprego no fim desse prazo.
O Congresso aprovou 11 vezes a extensão do subsídio federal por desemprego mas, com dados que documentam a melhoria econômica, os republicanos argumentaram que o programa já não é mais estritamente necessário e que cortá-lo forçará aos desempregados a buscar ativamente trabalho.

Fonte: globo.com

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