Por falta de patrocínio, atletas do projeto Superação ficam de fora da Seletiva de Judô Projeto Paris 2024

Piauí

Atletas do Piauí de Judô, Kayla Macedo e Michelly Marinho, alunas do Projeto Superação não irão representar o Piauí, na Seletiva de  Judô Projeto Paris 2024. O evento acontecerá na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, nos dias 12 a 13 de novembro. Ficaram de fora da competição por falta de patrocinador. As atletas não conseguiram custear as passagens, alimentação e hospedagem.

Campanhas de doações e rifas foram algumas das campanhas que as atletas fizeram na tentativa de arrecadar fundos para que pudessem representar o Piauí.

A seletiva é uma das etapas do processo de formação da Seleção Brasileira no ciclo Paris 2024. É uma oportunidade para novos talentos que sonham representar o Brasil em Jogos Olímpicos futuramente.

As atletas Kayla e Michelly, juntamente com o técnico Expedito Falcão, ex-treinador da campeã olímpica, Sarah Menezes, viajariam nesta quinta-feira (10), rumo a Porto Alegre, para disputarem vagas nas Olimpíadas 2024. Mas, sem ajuda do poder privado e público, esse sonho de termos duas atletas do Piauí, competindo por uma vaga nas olimpíadas 2024, que acontecerá em Paris, França, se tornou apenas um sonho.

As atletas que iniciaram sua jornada dentro do judô com o Projeto Superação, que é um projeto social que atende crianças, adolescentes e jovens com aulas de judô e outras modalidades, totalmente gratuitas.

Atualmente, o Projeto Superação está presente em 08 escolas do município de Teresina, por meio de parceria com a prefeitura, bem como escola do Estado, com parceria com o Governo do Estado, além da cidade de Amarante, com aulas somente de judô.

Já são mais de 3 mil famílias atendidas pelo projeto anualmente, e que, assim como Kayla e Michelle, têm a oportunidade de representar o Piauí em competições a níveis municipais, estaduais, regionais, nacionais e internacionais.

Kayla e Michelly são frutos do Projeto Superação, que existe há 10 anos, e agora vão representar o Piauí, e podendo ser as próximas campeãs olímpicas do Brasil. Mas, a falta de patrocinador, que é algo recorrente no Piauí, faz com atletas com grandes potenciais desistam de seus sonhos, e assim seus talentos acabam por serem enterrados. “Infelizmente, a mente dos empresários ainda é fechada para investimento em atletas ou projetos sociais”, diz a coordenação do projeto.

Para Edson Santos, assessoria de marketing da Associação de Judô Expedito Falcão, “empresas que investem em patrocínio tendem a ter uma lucratividade a médio e longo prazo, além de fortalecer a imagem da empresa junto ao público-alvo, e aumentando a sua carteira de clientes. A Responsabilidade Social é uma excelente ferramenta para agregar ainda mais valor à marca. Quando uma empresa investe em patrocínio esportivo, ela está alcançando públicos que muitas vezes ela não chegaria sozinha, e isso se torna um grande diferencial.”

“As meninas [Kayla e Michelly] estão preparadas tecnicamente e fisicamente. Os resultados que elas conquistaram durante todo o ano, estando sempre entre as melhores, em muitas das competições estando no pódio, como recentemente, Kayla Macedo, conquistou a medalha de prata no Brasileiro Sênior, lutando contra Rafaela Silva Bicampeã Mundial e Campeã Olímpica de judô. Então, isso mostra o potencial que nossas atletas tem, mas que por falta de patrocínio não tivemos a oportunidade de disputar uma vaga”, afirma Expedito Falcão, treinador e técnico de judô.

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