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Atendimento médico em Amarante: “perspectiva é a pior possível para dezembro”, afirma o diretor

Amarante

O Hospital Regional Dr. Francisco Ayres Cavalcante, mergulhado em um cenário de crises que parecem se eternizar enquanto não finda o atual governo do estado, tem previsão de aumentar ainda mais sua precariedade durante os festejos de Amarante em relação ao atendimento médico.

Apesar de reconhecer as más condições da instituição, o atual diretor, Francisco Nunes Neto, se diz impossibilitado de esboçar qualquer tentativa que amenize a precariedade. Ele é incisivo ao apontar o governo do estado como único responsável pela dificuldade que assola o hospital.

“Eu estive com o secretário estadual de Saúde e ele foi categórico em dizer que não tem recursos para Amarante neste final de ano. Em dezembro a nossa perspectiva é a pior possível, de já eu peço desculpas à população de Amarante. Eu digo categoricamente a culpa é exclusivamente do governo do estado. Eu estou muito preocupado, pois sou filho de Amarante e estou impossibilitado de fazer qualquer coisa para termos mais médicos em Amarante neste fim de ano.”

O assessor do governo do estado, Dr. Agenor de Almeida Lira, segundo Francisco Neto, deixou de ser o “esteio” na administração de Zé Filho. “Desde que começaram essas transferências, nós fizemos vários documentos mostrando a precariedade de médicos do hospital. A partir da entrada do governador Zé Filho, as coisas tomaram outro rumo e o Dr. Agenor deixou de ser aquele esteio para o nosso hospital.”

Atendimento médico em casos extremos, o que fazer?

Questionado pelo portal Somos Notícia sobre o que a população deve fazer em casos extremos como ocorrências de acidentes e outros serviços emergenciais durante os festejos de Amarante, ele foi rápido na resposta. “Infelizmente, nesses casos, a população deverá procurar o município de São Francisco do Maranhão ou Regeneração.”

Os únicos atendimentos, segundo o diretor, estão sendo feitos nas segundas e terças-feiras pelos médicos Dr. Hugo e Dr. José Dias, respectivamente.

“O Dr. Jairo se solidarizou com a nossa situação e possivelmente faça atendimentos nas segundas à noite, perfazendo dois plantões e meio nos sete dias da semana”, conclui.

A crise na saúde tem se instalado em outros municípios e também na capital. No contexto de demissões em Teresina, também pediu afastamento a diretora do hospital Getúlio Vargas, a amarantina Clara Leal.

Edição, postagem e foto: Denison Duarte

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