Entre a noite de quarta-feira (2) e a noite desse sábado (5) mais de cem pessoas já foram detidas suspeitas de participação nos ataques no Ceará, que já somam mais de 90 casos e com 103 detenções.
Na onda de ataques, a Polícia Civil tem registro de incêndios em ônibus e veículos particulares, depredação de estabelecimentos comerciais e particulares e também uma tentativa de explosão de um viaduto.
As prisões, que foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e já somam 103, foram realizadas por forças de segurança.
Segundo informou a Secretaria de Segurança, as forças vão permanecer no estado por pelo menos trinta dias. Só nas primeiras horas de ação da tropa federal, 53 suspeitos já foram detidos.
“Após o início da operação realizada pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), no interior dos coletivos na Grande Fortaleza, nenhum ônibus foi incendiado na Capital e Região Metropolitana desde o início da noite de sexta-feira”, informou, em nota oficial, a secretaria.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), disse que a onda de ataques tem como objetivo fazer com que o governo recue de medidas adotadas que considera “duras e necessárias”. “O que não há nenhuma possibilidade de acontecer. Pelo contrário: endureceremos cada vez mais contra o crime”, afirmou.
Os ataques, segundo investigações em andamento, ganharam força em razão da união das três facções do estado: PCC (Primeiro Comando da Capital), CV (Comando Vermelho) e GDE (Guardiões do Estado). Elas teriam se unido com o objetivo de retaliar declarações do secretário da Administração Penitenciária estadual recém-empossado, Luis Mauro Albuquerque.
“Nos flagrantes realizados até agora, foram apreendidas armas de fogo, entre elas um fuzil mosquefal, munições, galões de gasolina e coquetéis molotovs [bombas incendiárias]”, informou a Secretaria.
Com informações do UOL
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