De acordo com a coordenadora de Assuntos Estudantis da Pró-Reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis, Camélia Vaz, a decisão foi fruto de um trabalho coletivo que reuniu servidores, professores e estudantes. “A construção e o desenvolvimento foram divulgados. Houve conhecimento da comunidade interna, apreciação e aprovação do Conselho Universitário”, explica Camélia.
O objetivo da Ufop é acompanhar o rendimento acadêmico e, em contrapartida, a permanência dos alunos nas casas mantidas pela universidade. “Não é uma decisão punitiva, mas sim um acompanhamento que já é feito semestralmente”. Camélia diz ainda que a proposta foi debatida entre os envolvidos. Ainda conforme a coordenadora, o índice de rendimento semestral é feito por meio das notas recebidas pelos alunos em cada disciplina.
O aluno que teve nota baixo da média é procurado pela universidade e passa por um acompanhamento durante o semestre. Caso a baixa de rendimento persista por dois semestres consecutivos, o estudante perderá o direito de morar nas repúblicas federais. O monitoramento vai começar a partir do primeiro semestre de 2014.
Atualmente, segundo a Ufop, 59 repúblicas mantidas pela instituição na cidade abrigam cerca de 600 alunos. A Ufop oferece 48 cursos, entre presenciais e a distância.