Os pequenos agricultores de Floriano estão sofrendo com as poucas chuvas nas lavouras. Os esforços aumentam para tentar colher o que foi plantado.
Um dos exemplos é o assentamento Irajá, que fica a 15 km da zona urbana de Floriano, onde os agricultores cultivam feijão, melancia, mandioca e milho.
Para o lavrador João de Deus, as expectativas eram boas em relação ao inverno deste ano, mas com o pouco desenvolvimento do milho as perspectivas começam a tomar um novo rumo.
“Aqui no assentamento a gente tem sofrido com a perda do plantio. Tivemos algumas chuvas em dezembro. Todo mundo ficou alegre e já começou a plantar. Teve um intervalo sem chuvas aqui e na região. Parte do milho não desenvolveu bem, já outra parte vai morrendo com o calor do sol”, afirmou o agricultor.
Considerando que houve perdas no plantio, o trabalho vai ser dobrado por causa do replantio do feijão, que precisa das chuvas para se desenvolver.
O trabalhador vive momentos de incertezas, sem saber se pode plantar ou se espera as próximas chuvas, tendo ainda que lidar com a falta de sementes, que é outro problema para os agricultores.
“Os moradores estão comprando milho para plantar, pois a secretaria não distribuiu a semente e os trabalhadores estão comprando o prato do milho a R$ 10,00”, afirmou a agricultora Anilza Mendes.
No assentamento, doze famílias cuidam de 17 hectares de terras cada uma. Enquanto esperam as sementes, os agricultores utilizam os próprios recursos para garantirem o cultivo da terra.
“A expectativa é de um inverno irregular, com poucas chuvas. A gente já plantou e já replantamos por causa das perdas”, completou Anilza.
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