Last updated on 28 de outubro de 2025
Prisão temporária dos advogados Juarez Chaves de Azevedo Júnior e Flávio Almeida Martins, junto à servidora do governo do estado, Lucile de Souza Moura, ocorreu na manhã desta quarta-feira (22) em Teresina, por determinação da Diretoria Especializada em Operações Policiais (Deop). A investigação policial apura crimes graves, incluindo coação no curso do processo judicial e associação criminosa, relacionados à atuação dos envolvidos.
Os suspeitos acusados de criar dossiês e denúncias falsas tinham como objetivo coagir desembargadores e juízes. Os crimes de denúncia caluniosa e calúnia também estão na mira da polícia e estão ligados a resultados desejados em processos agrários.
Lucile de Souza Moura, identificada como servidora do governo do estado, é professora assistente efetiva e estava cedida à assessoria especial do governador na Secretaria Estadual de Governo (Segov), conforme o Portal da Transparência. Sua exoneração do cargo comissionado foi publicada em 1º de outubro.
O advogado Juarez Chaves de Azevedo Júnior, além da prisão temporária, foi alvo de medidas cautelares em outra operação da Polícia Federal. Tais medidas o proibiam de manter contato com outros investigados, incluindo um desembargador afastado do Tribunal de Justiça.
É importante destacar o princípio do direito de resposta: o veículo de comunicação que noticiou o fato procura as defesas de Juarez Chaves de Azevedo Júnior e Flávio Almeida Martins. Na época das medidas cautelares, a defesa do desembargador afastado negou que ele tivesse autorizado ou compactuado com práticas ilegais. A defesa do advogado Juarez, no entanto, não se pronunciou sobre o caso.
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Com informações do g1
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