Servidores param suas atividades por falta de pagamento na Agespisa

Piauí

Funcionários da Limpel, empresa terceirizada de serviços gerais, paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (8), na sede da Agespisa, na Avenida Marechal Castelo Branco, zona Norte de Teresina. Os militantes deram inicio à paralisação porque todas as atividades estão atrasadas, como reajuste salarial, férias, ticket de alimentação, diárias e vale transporte.

Cerca de 3.000 funcionários estão prejudicados com a falta de pagamento. De acordo com Francisco da Penha, que lidera a manifestação, a Limpel diz que a Agespisa não paga, mas a empresa comprovou o pagamento. “Ou seja, a Limpel não repassa o dinheiro para os seus servidores”, denuncia.

Na última quinta-feira (02), os funcionários participaram de uma reunião com os diretores da Limpel e da Agespisa. Nesse momento, ficou acordado que os valores devidos seriam pagos até a última terça-feira (07). Como esse acordo não foi cumprido, os funcionários deflagraram a paralisação de suas atividades e garantem que só vão normalizar quando receberem os valores atrasados.

Francisco da Penha ainda diz que o salário atrasa todos os meses e alguns servidores estão com as férias atrasadas há mais de três anos. “Além de tudo isso, quando a gente viaja, a empresa desconta 21% do valor que recebemos. A diária é uma ajuda de custo, para pagar almoço, hotel e eles ainda descontam esse valor abusivo. Dos R$ 180 que está no papel, recebemos pouco mais de R$ 140”, defende.

Os funcionários contam que essa situação já se estende há muito tempo e não lutavam pelos seus direitos com medo da demissão. “Medo de perder o emprego todo mundo tem, mas não podemos deixar de lutar pelos nossos direitos”, declara o funcionário Francisco de Assis Rocha. A manifestação segue com o apoio do Sindicado dos Urbanitários do Piauí.

A empresa foi procurada e garantiu que as alegações dos servidores não procedem. “O salário deles foi depositado hoje, caso precise, estamos aqui com o comprovante de depósito. É preciso lembrar que nossa empresa tem quase 5.000 funcionários, e aquela manifestação tem dez pessoas. Ou seja, é uma parcela minimamente pequena e a grande maioria dos nossos funcionários não têm essas reclamações”, garante Elias, o gerente da Limpel.

Fonte:donodanoticia

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