06 de dezembro – Dia do extensionista rural

Geral

Falar de Extensão Rural é falar de educação. E falar de educação é abordar um aspecto importante da humanidade: a transformação. A Extensão Rural é uma educação não formal, onde educador e educando, a partir do saber de cada um, constroem novos saberes. Um processo feito pelo agricultor, que ao longo da história se apropria de conhecimentos, e pelo extensionista rural, que na academia e na ciência se prepara. Juntos, ambos conseguem construir novas realidades. A sala de aula é o campo, as plantações, o ambiente onde estão as criações – nos brejos, planaltos, lavrados, lagos, rios e riachos. O extensionista rural é um agente de desenvolvimento que vai aos mais longínquos grotões e recantos do País. Trabalha com os ribeirinhos, com as famílias de pequenos agricultores, com os pescadores artesanais, na agricultura urbana, com famílias excluídas, na periferia das grandes metrópoles, nas vilas e pequenas cidades. Também capta dados e informações importantes da realidade de cada comunidade, município, região e estado.
Apesar de todas as dificuldades do momento atual do Brasil, há décadas, a Extensão Rural vem desempenhando papel destacado no desenvolvimento da agricultura brasileira. Em cada momento, adequando-se à realidade, ora na chegada de novas tecnologias, na conquista do cerrado, ora no repensar do modelo de desenvolvimento que o País precisava e precisa para ter uma produção sustentável do ponto de vista ambiental, viável economicamente e socialmente justa. Eles estão consolidando o importante papel de reduzir desigualdades entre pessoas e regiões, impactando diretamente o desenvolvimento dos municípios. A agricultura familiar produz em torno de 70% dos alimentos no Brasil, justamente porque os extensionistas elaboram os projetos para o agricultor preparar o solo, plantar, fazer o financiamento, cuidar das lavouras, colher e vender os produtos com qualidade para os consumidores. Com as transformações ocorridas no mundo nas últimas décadas, com consumidores mais conscientes, população preocupada com as questões ambientais, entre outras, a Extensão Rural precisou, até para sobreviver, desenvolver uma nova visão do seu papel. Seus profissionais que, até meados da década de 90, tinham uma atuação mais para aumento de produção e produtividade, tiveram que começar a trabalhar para aumentar a qualidade dos produtos, pela segurança alimentar, pela qualidade de vida.
O foco da ação extensionista passou a ser as famílias, as pessoas e produtos das cadeias produtivas, como o arroz, feijão, milho e carne, os meios para gerar ocupação, renda e desenvolvimento. A organização social das famílias em associações e cooperativas, para aumentar o poder de barganha na compra de insumos, no processamento e agregação de valor à matéria-prima e venda dos produtos, são pontos que possibilitam e exigem uma forte atuação do setor. O compromisso e empenho ao desenvolver o trabalho junto às comunidades rurais do País, estejam onde estiverem, é o que garante hoje a construção de políticas públicas para a transformação das condições sociais no Brasil. A Extensão Rural de um novo tempo está fundamentada, com uma visão voltada para resultados que atingem diretamente a sociedade, utilizando na gestão destas instituições metodologias e ferra-mentas modernas, até então mais comuns na iniciativa privada, tais como o planejamento estratégico e o gerenciamento de projetos, fortalecendo a cultura do planejamento. PARABÉNS GUERREIROS DO CAMPO!!!
José Augusto S. de Oliveira (Cabeça)
Técnico Agrícola
Especialista em Irrigação e Drenagem
Membro INOVAGRI
Filiado ABID
Colaborador GREENPEACE BRASIL
 

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