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Trump ameaça novas sanções contra autoridades brasileiras em meio ao julgamento de Bolsonaro

Tensão entre EUA e Brasil

O governo de Donald Trump voltou a intensificar as críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prometendo continuar suas ações contra o magistrado. As declarações surgem na véspera da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF, aumentando as tensões nas relações diplomáticas entre Estados Unidos e Brasil.

Lembrete de apoio ao povo brasileiro

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Darren Beattie, subsecretário para Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos EUA, utilizou a plataforma X (antigo Twitter) para citar o 7 de setembro como o 203º Dia da Independência do Brasil. Em sua publicação, Beattie afirmou que a data serviu como um “lembrete do compromisso dos EUA de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça”.

A advertência a Alexandre de Moraes

No mesmo post, Beattie fez uma advertência direta: “Para o ministro Alexandre de Moraes e os indivíduos cujos abusos de autoridade têm minado essas liberdades fundamentais — continuaremos a tomar as medidas apropriadas”. A mensagem reforça a linha dura adotada pela gestão americana em relação a determinadas autoridades brasileiras.

Novas sanções contra autoridades brasileiras são aguardadas

O posicionamento de Washington é aguardado com expectativa por aliados de Bolsonaro, que esperam novas sanções contra autoridades do Supremo e do governo federal, especialmente em decorrência do julgamento do ex-presidente. No último domingo (7), apoiadores de Bolsonaro já haviam demonstrado essa expectativa ao exibir bandeiras dos EUA durante uma manifestação na Avenida Paulista.

Entre as possíveis ações estão a restrição de vistos para mais autoridades brasileiras e punições financeiras a indivíduos específicos. A mulher de Moraes, Viviane Barci, está no radar dos Estados Unidos para eventuais sanções. Medidas mais drásticas, como a suspensão de algumas das 700 exceções dadas pelo governo americano na aplicação de tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil, também são discutidas, embora sejam consideradas mais difíceis de serem implementadas.

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Governo brasileiro radicalmente à esquerda

As recentes declarações de Beattie se somam às falas anteriores do próprio presidente Donald Trump. Na semana passada, Trump já havia afirmado ter imposto tarifas de 50% sobre o Brasil, alegando que o país estaria “fazendo algo muito infeliz”. Segundo Trump, o governo brasileiro “ficou radicalmente à esquerda”, o que estaria “machucando muito o Brasil”. A declaração foi feita em resposta a questionamentos sobre possíveis sanções a vistos de delegações que participarão da Assembleia-Geral da ONU, reforçando o escopo das preocupações americanas.

A continuidade da pressão

A postura do governo Trump sinaliza uma continuidade na pressão sobre o Brasil, com implicações que podem ir além das declarações diplomáticas, impactando relações comerciais e a circulação de autoridades brasileiras nos Estados Unidos, tudo isso em um momento político sensível para o país sul-americano.

Tensão entre EUA e Brasil cresce com julgamento de Bolsonaro
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