Teatro em Amarante acontece em praça como resultado de intercâmbio

TEATRO EM AMARANTE – Pela primeira vez, a população de Amarante assistiu uma peça teatral em uma praça, a informação é da Secretaria de Cultura do município. Os atores são jovens residentes em Santa Cruz dos Milagres, com habilidades desenvolvidas em oficinas realizadas pelo Cultura Viva, em 2016.
O local escolhido para a realização da peça teatral foi a praça Quincas Castro, no centro da cidade. O Cultura Viva está acontecendo em Amarante desde a última quarta-feira (15).
Realizado pelo Ministério da Cultura com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura e da Secretaria de Cultura de Amarante, o II Circuito tem possibilitado um intercâmbio cultural envolvendo a participação de 19 cidades do Território Entre Rios.
A peça teatral, intitulada ‘Julgamento de Capitu’, segundo a produção, é apenas um dos resultados positivos alcançados pelos jovens do município de Santa Cruz dos Milagres, onde o Circuito Cultura Viva foi realizado em maio de 2016.
O ex-participante da Oficina de Multimídia, Vítor de Oliveira, afirmou que o conhecimento adquirido foi de grande valia para a peça teatral. “Na nossa peça, os conhecimentos adquiridos foram muito úteis. A minha avaliação sobre as oficinas é a melhor possível.”
O professor Nonato Ribeiro, que atua nas oficinas que ainda acontecem em Santa Cruz dos Milagres, assegura que a iniciativa do Ponto de Cultura na continuidade das aulas foi o principal fator que possibilitou a diversidade cultural no município.
“O projeto, em Santa Cruz dos Milagres, possibilitou uma diversidade cultural tremenda. O Cultura Viva deixou um legado no que diz respeito à ociosidade da juventude. Os jovens ainda sentem saudades da Circuito Cultura Viva”, disse ele.
A peça teatral trata de um julgamento que acontece em um tribunal de Júri Popular com a participação de uma juíza, um promotor, acusado, réu, além de testemunhas de defesa e de acusação.
Misael Alencar, um dos jovens da equipe, assegura que o mais importante no intercâmbio, é retransmitir a experiência já adquirida. “É muito importante porque a gente acaba repassando o que aprendeu a outras cidades. Eu recomendo que todos participem das oficinas.