sobreviventes da tragédia

Zagueiro Neto, da Chapecoense, ainda não sabe sobre desastre e nem porque está com ferimentos

Esportes

Os sobreviventes da tragédia que vitimou fatalmente toda a Delegação da Chapecoense no último dia 29 de novembro em um desastre de avião estão sendo preparados para voltar ao Brasil.
Célia Monastério e Marco Antonio Rocha estão sendo acusados formalmente pelo Ministério Público boliviano.
O sócio da Lamia, avião que, além dos membros da Delegação, matou também jornalistas e tripulantes num total de 71 pessoas, pode responder por delito de desastre em meio de transporte, homicídio culposo – quando não há a intenção de matar, e lesão corporal grave.
A funcionária que aprovou o plano de voo está sendo acusada de negligência.
O esquema de transferência dos primeiros sobreviventes brasileiros já está sendo preparado por uma equipe médica da Colômbia.
A autorização clínica para a volta de cada um deles está sendo feita pelo intensivista Edson Stakonski. Ele deve discutir quais são os tipos de voos que serão feitos.
Os primeiros devem ser o lateral Alan Ruschel e o radialista Rafael Henzel por estarem em melhor condições clínicas. A infecção clínica de Ruschel está sob controle, assim como a pneumonia do radialista.
O goleiro jackson Follman passa bem após mais uma limpeza no local onde foi amputada a perna direita e também no ferimento no tornozelo esquerdo.
Ele deve ser transferido apenas nos próximos dias para São Paulo, onde será feita uma correnção na fratura da coluna cervical.
A situação mais preocupante é a do zagueiro Neto, que já está respirando espontaneamente há mais de 24 horas. Ele está sendo submetido a fisioterapia respiratória para expandir os pulmões. A pneumonia, apesar de ainda ser intensa, já está sob controle.
Dentre os quatro sobreviventes brasileiros, apenas o zagueiro Neto ainda não sabe que o avião caiu com os companheiros da Delegação.
Neste sábado, ele perguntou aos médicos várias vezes como foi o jogo do Atlético Nacional, e o que foi que ocorreu com ele no jogo para estar com todos aqueles ferimentos.
“Tem uma recomendação da psicóloga pra não se dizer ainda, pra evitar um choque emocional nele, que seria prejudicial para a recuperação clínica nesse momento”, explica Carlos Mendonça, médico da Chapecoense.

Equipe fala sobre a volta dos sobreviventes da tragédia ao Brasil (Foto: Jornal Nacional)


Com informações do Jornal Nacional

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