Rússia diz ter frustrado tentativas de assassinato de figuras importantes da mídia

Rússia diz ter frustrado tentativas de assassinato de figuras importantes da mídia

Internacional

Um tribunal de Moscou emitiu acusações criminais contra sete pessoas em conexão com uma suposta conspiração para matar dois jornalistas proeminentes.

Um tribunal de Moscou emitiu acusações criminais contra sete pessoas em conexão com uma conspiração “motivada pelo ódio nacional” para matar dois proeminentes jornalistas russos, informou a agência de notícias estatal russa TASS.

O tribunal ordenou no sábado a detenção de cinco menores nascidos em 2005 e 2006, e dois homens que, segundo ele, faziam parte de um grupo organizado.

De acordo com a TASS, a agência de inteligência da Rússia frustrou as tentativas de assassinato de Margarita Simonyan, editora-chefe da mídia estatal RT, e Ksenia Sobchak, uma conhecida jornalista e apresentadora de TV.

A agência disse que o grupo neonazista chamado “Parágrafo-88” realizou reconhecimento perto das casas e locais de trabalho dos jornalistas.

O FSB publicou imagens mostrando vários suspeitos sendo detidos, bem como armas e livros supostamente apreendidos sobre o nazismo.

A agência de notícias Interfax citou o FSB dizendo que os detidos admitiram preparar ataques contra as duas mulheres em nome da Ucrânia e receberam a promessa de uma recompensa de US$ 16.620 (1,5 milhão de rublos) por cada um.

Simonyan, um defensor vocal da guerra da Rússia na Ucrânia e um dos rostos mais conhecidos da televisão estatal, postou uma mensagem no Telegram sobre o suposto complô, instando os serviços de segurança a “Continuar trabalhando, irmãos!”

Sobchak, um influenciador frequentemente crítico do Kremlin, concorreu contra o presidente russo Vladimir Putin nas eleições presidenciais de 2018. Ela é filha do ex-prefeito de São Petersburgo, Anatoly Sobchak, que foi o mentor de Putin.

Seu popular canal no YouTube costuma criticar as autoridades, e ela deixou a Rússia várias vezes desde o início da guerra na Ucrânia.

“Se tudo isso for verdade, obrigado a todos os serviços envolvidos por seu trabalho”, disse Sobchak no Telegram.

“Se não, e se o objetivo era simplesmente me colocar na mesma frase que Simonyan, então isso é simplesmente mesquinho”, acrescentou ela.

Duas proeminentes figuras russas pró-guerra, a jornalista Darya Dugina e o blogueiro militar Vladlen Tatarsky, foram mortas em ataques a bomba dentro da Rússia no ano passado. A Rússia culpou a Ucrânia pelos assassinatos, enquanto Kiev negou e os retratou como evidência de luta interna russa.

Em maio, um proeminente escritor nacionalista russo, Zakhar Prilepin, foi ferido em um carro-bomba que matou seu motorista. Os investigadores disseram que um suspeito foi detido e admitiu ter agido em nome da Ucrânia.


Com informações do site Al Jazeera

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