A promotora de Justiça Marlúcia Evaristo, titular da 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, realizou, nesta quinta-feira, 29 de setembro, uma vistoria nas obras de revitalização da Rua Coelho Rodrigues, no Centro de Teresina. A reforma corresponde ao trecho localizado entre a Avenida Maranhão e a Praça Demóstenes Torres – mais conhecida como Praça do Fripisa. A inspeção da obra foi promovida para verificar se a Prefeitura de Teresina e a empresa responsável estão cumprindo as normas técnicas de acessibilidade.
A 28ª PJ de Teresina, órgão de execução especializado na defesa da pessoa com deficiência e do idoso, instaurou um inquérito para acompanhar as obras de revitalização e de acessibilidade do Centro de Teresina.
“A visita que realizamos, hoje, faz parte dos encaminhamentos da última audiência promovida, sobre o assunto da revitalização e da acessibilidade do Centro. Constatamos que uma parte significativa da obra de revitalização já foi feita. Obedece às normas, porém há trechos que precisam ser corrigidos, como a largura do passeio, a instalação de piso tátil, o desnível entre o passeio e a entrada da loja e a sinalização de trânsito”, explica a promotora de Justiça.
A titular da 28ª PJ de Teresina explicou, ainda, que vai continuar as tratativas com a SAAD Centro e com a Strans (Superintendência de Transportes e Trânsito de Teresina), para que apresentem um projeto definitivo das obras com as adequações necessárias a cumprir as normas de acessibilidade, da sinalização de trânsito e da circulação de veículos e pedestres. O projeto, segundo informou a promotora, deve ser analisado por profissionais de arquitetura e engenharia da Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do Ministério Público do Piauí (CPPT/MPPI).
A promotora foi acompanhada por representantes da Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas do Centro (SAAD Centro), da Prefeitura de Teresina, da construtora responsável pela obra, da Associação dos Cadeirantes do Município de Teresina (ASCAMTE), da Associação dos Deficientes Físicos de Teresina (ADEFT) e ACEP (Associação dos Cegos do Piauí).
Fonte: Ministério Público do PI
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