Last updated on 6 de novembro de 2025

A paralisação de médicos e demais profissionais da saúde afeta os serviços no Piauí nesta quinta-feira (30). A categoria reivindica aumento salarial, o adicional de insalubridade e critica o desvio de recursos públicos na área.
Um ato público reuniu profissionais da Saúde de Teresina, como médicos, dentistas e fisioterapeutas, em frente ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Centro. Segundo o Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), que convocou o movimento, o protesto dos profissionais da Saúde de Teresina é contra a “situação crítica” da categoria.
Os médicos querem condições adequadas de trabalho e cobram a realização de concurso público. Em comunicado oficial do sindicato, o Simepi garantiu que os serviços de urgência e emergência continuam normalmente, para não prejudicar a população.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina se manifestou sobre a paralisação de médicos em Teresina, reconhecendo o direito de greve. Contudo, a FMS exigiu a manutenção de um efetivo mínimo de 70% nas unidades com pluralidade de médicos, como hospitais e UPAs.
Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) que contam com apenas um médico, a adesão à paralisação não será permitida, devendo o profissional atuar em 100% de sua jornada.
A saúde pública estaria em uma situação de precarização, segundo o Simepi. Em resposta, a FMS informou que recebeu a rede em “estado de caos” em janeiro deste ano e que, desde então, decretou emergência e elaborou planos de ação. A Fundação também destacou que já convocou 1.305 profissionais em 2025, o que seria a maior convocação da história da instituição.
Com informações do g1
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