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Palmeiras age contra racismo e bane torcedor por gesto ofensivo na Libertadores

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Em uma demonstração de combate ao racismo, o Palmeiras baniu um torcedor que realizou um gesto de cunho racista direcionado à torcida do Cerro Porteño, do Paraguai. O incidente ocorreu durante a partida entre as equipes na última quarta-feira, no Allianz Parque, pela Conmebol Libertadores.

Graças ao sistema de biometria facial e às câmeras de segurança do estádio, o Palmeiras conseguiu identificar o responsável pelo ato racista na Libertadores nesta quinta-feira. Embora o nome do torcedor não tenha sido divulgado, o clube informou que ele já foi bloqueado do sistema de venda de ingressos para jogos como mandante e excluído do programa Avanti.

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Além das medidas administrativas internas, o Palmeiras notificou o torcedor extrajudicialmente para comunicar a decisão e o acionará judicialmente para buscar o ressarcimento de potenciais prejuízos, caso a Conmebol decida aplicar alguma punição ao Palmeiras em decorrência do episódio. A diretoria do clube também registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) para a completa apuração do caso.

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Em nota oficial, o Palmeiras reforçou sua postura de tolerância zero contra condutas preconceituosas, especialmente em sua casa, e reiterou o empenho em extirpar dos estádios sul-americanos toda e qualquer forma de discriminação.

A própria Conmebol abriu um procedimento disciplinar para apurar o ocorrido na partida em que o Verdão venceu por 1 a 0. A entidade sul-americana tem adotado a mesma postura em casos recentes de racismo na Libertadores envolvendo torcedores de outros clubes brasileiros. O Código Disciplinar da Conmebol prevê multa de “pelo menos 100 mil dólares americanos” ao clube em caso de discriminação por motivos de cor da pele, raça, sexo, orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem. O Artigo 15 do documento ainda prevê a redução da sanção caso o clube colabore com o processo.

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Antes da partida, a própria torcida do Palmeiras já havia se manifestado contra o racismo com cartazes nos arredores do Allianz Parque com mensagens como “Conmebol racista” e “Racismo não! Estamos atentos“. Durante o jogo, também foram entoados gritos de “racismo é crime, não é provocação” pela torcida palmeirense.

A Federação Paraguaia de Futebol inclusive enviou uma carta à CBF exigindo punições para o caso de racismo no jogo entre Palmeiras e Cerro Porteño, relembrando outros casos de ofensas raciais sofridas por jogadores paraguaios no Brasil.

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Com informações do ge

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