Segundo o delegado titular do 32º Distrito Policial, Paulo Henrique Navarro Barbosa, os investigadores aguardam a análise de imagens do circuito de segurança do estabelecimento para definir uma linha de investigação. Nenhuma hipótese foi descartada. “A única coisa que se sabe é que a vítima era usuária de droga”, disse Barbosa.
De acordo com o boletim de ocorrências, a esposa de Alves disse à Polícia Militar que a vítima fazia uso de entorpecentes há seis anos e costumava se drogar na rua e em motéis. Casada com ele há 11 anos, ela disse que Alves não era uma pessoa violenta. A Polícia Civil informou que ele era procurado por roubo.
Caso – Segundo depoimento de funcionários do motel à polícia, Alves chegou ao estabelecimento na tarde desta segunda-feira, estacionou o carro na garagem e se dirigiu ao quarto. Mais tarde, chegou ao motel um homem que se identificou como pai de Alves e pediu à recepcionista para consultar se o filho encontrava-se no local. Ela entrou em contato com o hóspede, que a mandou dizer que ele não estava ali.
Por volta da 00h30 desta terça, a funcionária foi até o quarto para avisar que já havia acabado o horário de Alves. Ao entrar no local, a funcionária viu manchas de sangue por toda a parte. Então, desceu até a garagem e encontrou os corpos.
A polícia foi acionada e o caso registrado no 63º DP, na Vila Jacui. Posteriormente, foi transferido para o 32º DP, em Itaquera, ambos na Zona Leste de São Paulo. Os corpos foram enviados para o Instituto Médico Legal, onde devem passar por exames necroscópicos que apontarão a causa das mortes. Até o fechamento dessa reportagem, os investigadores não tinham ouvido ninguém.