Nesta terça-feira (28), o Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid) do Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Teresina, realizou o segundo módulo da sexta edição do Programa Reeducar, o qual tem como escopo a realização de encontros com homens que respondem a processos de violência doméstica. A iniciativa é coordenada pela Promotora de Justiça Amparo Paz.
Ao todo, 71 reeducandos já passaram pelo programa. Dentre os assuntos abordados durante os encontros, estão temas como a Lei Maria da Penha e a afetividade conjugal. Além disso, são realizadas discussões sobre assuntos ligados ao universo masculino, como a saúde do homem e o enfrentamento da violência contra a mulher, com apoio de facilitadores voluntários com atuação na Rede de Atendimento.
Neste segundo módulo, a facilitadora foi a psicóloga Liandra Nogueira, analista do MPPI. Em suas explanações, ela abordou a temática “Aspectos cognitivos dos relacionamentos interpessoais”, no âmbito da qual destacou itens que são essenciais para uma boa relação do indivíduo com a sociedade e consigo.
Ainda na ocasião, houve uma dinâmica em que foram apresentadas imagens de personalidades, bem como de animais, para que os participantes analisassem com quais delas mais se identificavam e apontassem quais eles associavam a seus colegas.
“É importante que os integrantes do projeto entendam que, no relacionamento, há o ‘eu’ e o outro. Eles participam desse relacionamento, dando suas contribuições. Alguns erros cognitivos são comuns e fazem parte dessa relação, contribuindo para sua funcionalidade ou não. É essencial que eles se conheçam, com suas características, seus valores e crenças, para então terem um relacionamento saudável”, disse a psicóloga.
No segundo momento da dinâmica, foi mostrado um vídeo em forma de animação, ilustrando a necessidade de saber lidar com as frustrações apresentadas pela vida. Após, houve discussão sobre quais técnicas, habilidades ou competências os participantes consideravam importantes em um relacionamento, além de quais fatores eles acreditavam ser determinantes para relacionamentos mais difíceis.
Fonte: Ministério Público do PI
Compartilhe este post