Nesta terça-feira (13), o Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público do Piauí (Nupevid/MPPI) realizou o oitavo módulo da sexta edição do Programa Reeducar. Na ocasião, como parte da campanha Laço Branco, os reeducandos foram convidados a unir forças no enfrentamento da violência de gênero.
“Fico muito feliz com o resultado alcançado este ano porque é notório como essa turma de reeducandos evoluiu e se tornou participativa nos debates de Reeducar. Afinal, esse é o nosso objetivo: trazer reflexões e conseguir mudar posturas e comportamentos. Por isso, neste módulo, faço questão de trazer questões também sobre o feminismo e desmistificar muitas ideias erradas sobre o movimento. O que queremos e lutamos é pela igualdade e pelo respeito. E só conseguiremos isso com o apoio dos homens também!”, diz a promotora de Justiça Amparo Paz, coordenadora do Nupevid e idealizadora do Reeducar.
O Procurador-Geral de Justiça, Cleandro Moura, fez uma visita à turma de reeducandos e apresentou a iniciativa aos membros auxiliares da Presidência do CNMP Marcelo Weitzel e Juliana Félix, coordenadores do Movimento Nacional em Defesa das Vítimas.
Em 2021, o Programa Reeducar conquistou o segundo lugar no Prêmio CNMP, na categoria “Diálogo com a sociedade”.
Neste módulo, realizado com o apoio da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM) de Teresina, os debates foram conduzidos pelo antropólogo e professor de Sociologia Marcos Paulo, e pela psicóloga do Núcleo de Enfrentamento à Violência da SMPM, Tathyana Lima. Os reeducandos receberam informações sobre a campanha Laço Branço, como ela surgiu e o seu impacto no combate à violência.
A sexta edição do Reeducar encerra no próximo mês de janeiro, totalizando nove módulos com abordagens de temas que visam à conscientização de homens envolvidos em contextos de violência doméstica e familiar contra a mulher, a fim de sensibilizá-los quanto ao reconhecimento, responsabilização e reflexão sobre essas violências e mudança de comportamento quanto à cultura machista, desigualdade de gênero, respeito à mulher e bom convívio familiar.
Fonte: Ministério Público do PI
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