O coordenador do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Nivaldo Ribeiro, realizou, nessa quarta-feira (10), uma audiência de conciliação com representantes da Superintendência de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans), da Cooperativa de vans que faz o transporte alternativo de passageiros nos bairros da região do Grande Porto Alegre, na zona Sul de Teresina, e com moradores para discutir a qualidade do serviço prestado.
Os usuários dos bairros Santa Clara, Parque Jacinta, Santa Helena, Parque Maria Eduarda e Cidade Sul, reclamam que as vans que fazem linha não entram nos bairros, apenas passam na BR-316. Os usuários relataram que precisam andar longas distâncias até as paradas de ônibus ou então têm que pagar valores elevados quando solicitam transporte por aplicativo ou “ligeirinho”. Eles afirmaram, também, que poucos ônibus passam na rodovia federal 316.
O representante da cooperativa de vans informou que os veículos não estão entrando nos bairros por causa da baixa demanda de passageiros. Os donos de vans falaram que já procuraram o Sindicato das Empresas de Transporte Urbanos de Teresina – SETUT, e foram informados que o retorno da bilhetagem eletrônica pode ocorrer tão logo haja a autorização da STRANS. Eles disseram, durante a audiência, que a STRANS encaminhou ofício ao SETUT solicitando o bloqueio da bilhetagem eletrônica. Por último, o representante dos proprietários de vans alegou que, inicialmente, havia 45 vans operando, depois o número foi reduzido para 32 e hoje só circulam 20 carros, em média.
O coordenador-geral do Procon, Nivaldo Ribeiro, informou que enviará notificação recomendatória à STRANS, com prazo de 10 dias, para que autorize a bilhetagem eletrônica nos transportes alternativos.
O Procon requereu o envio da cópia do contrato firmado com os transportes alternativos.
Fonte: Ministério Público do PI
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