A Casa de Cultura, Museu Odilon Nunes, recebeu em momento solene nesta terça-feira, 4, o Memorial Eva Abreu, que leva o nome da homenageada e ex-secretária de Assistência Social Eva Maria de Abreu. Trata-se de amplo registro e catalogação das ações impactantes da sua gestão realizadas entre 2009 e 2012.
O evento teve a participação da sociedade civil, de representantes de instituições do município e de membros da atual administração pública municipal.
As ações, as formas de fazer gestão e as consequências de um trabalho voltado ao social estão presentes no livro “As memórias de Eva Abreu”, em outra homenagem à ex-secretária. A obra foi lançada oficialmente na ocasião da solenidade, uma obra de autoria de Betty Sousa (Dra. Betty).
Ambas as homenagens foram feitas na ocasião do aniversário de Amarante, que completa nesta terça-feira, 4 de agosto, 144 anos de emancipação política.
O livro é resultado de um trabalho focado nas experiências adquiridas e executadas pela homenageada, e é voltado a gestores, administradores, professores, alunos e membros da sociedade civil.
O início da solenidade teve como marco o depoimento em vídeo, de Ana Galvão, sobrinha de Frei Galvão, sobre o papel social exercido pela ex-secretária. “Essa mulher tem um grande valor para todos nós. Ela foi alguém que se dedicou inteiramente ao trabalho social, não tinha dia e não tinha hora para cumprir sua missão. Nós da melhor idade temos um grande apreço por Eva porque ela abriu caminhos com trabalhos dinâmicos. Somos todos agradecidos a Deus por ela ter podido fazer esse trabalho como fez. Que Deus possa cobri-la de bênçãos e paz interior!”
A autora da obra, Dra. Betty, fala com emoção sobre o livro, da idealização ao lançamento. Ela intitulou de “ousadia” falar sobre a amiga de longa jornada de trabalho. “Falar sobre alguém a quem admiramos é uma tarefa delicada, às vezes até ousada, principalmente quando este alguém faz parte da nossa vida e ilumina o nosso caminho. Quando fui escrever sobre Eva Abreu, senti minhas mãos serem guiadas por Deus, pois ela se revelou como alguém muito admirada, que sempre teve como meta e como desafio maior a ajuda ao próximo.”
A primeira exposição do Memorial Eva Abreu, aconteceu em 2012 na comunidade Elízio e permaneceu disponível ao público durante 15 dias. “Cada amarantino está no Memorial, e todos estão no livro. Ou seja, estão nas obras todos os que participaram dos segmentos da sociedade amarantina durante a gestão de Eva Abreu”, completa Dra. Betty.
No ato da entrega do Memorial Eva Abreu para o município de Amarante, o prefeito Luiz Neto afirmou que um longo filme passou pela sua cabeça. Emocionado, ele fala da especialidade da homenagem. “Este é um momento especial. Quando adentrei aqui (no memorial) veio um filme na minha cabeça. Quando eu pensei na pessoa certa e no lugar certo, eu lembrei de Eva Abreu”, referiu-se ele à indicação da homenageada ao cargo, em 2009.
“Eu disse que precisava dela para me ajudar a conduzir Amarante. Eu conhecia a sua força de vontade, a sua determinação, portanto, afirmo que poucos homens conseguiam trilhar o caminho que ela percorreu”, completou.
Uma das pretensões da autora do livro e idealizadora e executora do Memorial, Dra Betty, era não imortalizar um trabalho e sim o povo de Amarante, “e isto é inédito”, completou ela.
O livro possui um código de barras, o que significa que a obra pode ser traduzida em 160 países e utilizada como referência para assistentes sociais em todos esses países. Ele cita a criação do Centro de Referência de Assistência Social (CREAS )em Amarante, em fevereiro de 2011 e as demandas e recursos federais em forma de tabela e suas aplicações. Por fim, a obra prepara gestores educacionais por ensinar a trabalhar a educação pelo social, o que caracteriza o livro como uma obra científica e didática.
Edição, postagem e fotos: Denison Duarte