Marina evita culpar Dilma por suspeitas de corrupção na Petrobras

Política

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, evitou culpar diretamente a presidente Dilma Rousseff (PT), sua adversária na corrida eleitoral, pelo suposto esquema de propina em obras da Petrobras, denunciado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

“A presidente tem responsabilidade política. Eu não seria leviana em dizer que ela tem responsabilidade direta. Eu prefiro que as investigações aconteçam primeiro”, afirmou Marina nesta segunda-feira (8), após visitar uma creche pública em São Paulo.

No domingo (7), o tucano Aécio Neves disse que seria “impossível” a petista não saber do caso denunciado por Costa.

“Eu não vou querer ganhar a eleição a qualquer custo, a qualquer preço. Eu quero que todos esses casos, seja o mensalão da época do Lula, seja o mensalão do PSDB em Minas Gerais, seja esse caso lamentável da Petrobras, sejam investigados e os culpados, punidos”, afirmou a ex-ministra de Lula.

A candidata disse confiar no trabalho da Polícia Federal e esperar que as investigações sejam feitas com rigor, “doa a quem doer”.

O nome do ex-governador de Pernambuco e companheiro de chapa de Marina, Eduardo Campos, morto no mês passado em um acidente aéreo, também foi citado por Costa.

“Não queremos nenhum um tipo de conivência por conveniência política. Nosso compromisso é com a verdade. Quem é culpado será punido, quem é inocente, será inocentado”, afirmou a candidata.

— Afinal de contas, quem manteve toda essa quadrilha que está acabando com a Petrobras é o atual governo que, conivente, deixou que todo esse desmande acontecesse numa das empresas mais importantes do nosso País.

Marina afirmou também que, se eleita, fará indicações técnicas para ocupar cargos na Petrobras e nas demais estatais.

— Em nosso governo haveremos de fazer indicações técnicas, por comitês de buscas, para que a Petrobras não seja entregue à sanha dos políticos e dos partidos que querem um pedaço do Estado para chamar de seu.

Evangélica, a candidata terminou a entrevista coletiva citando um salmo bíblico: “Conheceis a verdade, e ela nos libertará”.

Pré-sal

Marina aproveitou o mal-estar gerado pela delação de Costa para criticar o que classificou como “quadrilha” atuando na Petrobras. Ela afirmou que os recursos do pré-sal devem ser usados na educação, e não para a corrupção.

Marina tem sido alvo de críticas da campanha à reeleição da presidente Dilma, que tem afirmado que, se eleita, a candidata do PSB reduzirá os investimento na exploração do petróleo na camada pré-sal.

A candidata visitou nesta segunda-feira uma creche administrada por uma entidade em convênio com a Prefeitura de São Paulo, administrada pelo PT.

Ela disse tratar-se de uma “visita técnica” com o objetivo de conhecer experiências que deram certo com o intuito de transformá-las em políticas públicas e que não implicava em nenhuma vinculação política.

Marina lembrou a promessa feita por Dilma na eleição de 2010 de construir 6.000 creches e disse que apenas 400 foram construídas e outras 700 estão em andamento.

Ela reiterou seus compromisso de investir 10% do PIB do (Produto Interno Bruto) em educação e com a educação “integral e em tempo integral”.

Fonte: R7

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