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“Fora Lula” e “Fora Moraes”: milhares denunciam “ditadura do Judiciário” em manifestações por todo o país

Last updated on 10 de agosto de 2025

Vestidos com roupas nas cores verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil, milhares de manifestantes marcharam neste domingo (03) por uma das principais avenidas de São Paulo em um ato contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os gritos de “Fora Lula” e “Fora Moraes” ecoaram durante todo o percurso, em um dos momentos mais simbólicos do protesto, quando a multidão entoou em uníssono: “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão!”

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O clima entre os participantes era de indignação, com forte discurso contra o que muitos classificaram como “ditadura do Judiciário”. Diversos cartazes exibidos pelos manifestantes traziam críticas diretas ao STF, pedidos de responsabilização de ministros e defesa da liberdade de expressão. Lideranças políticas, parlamentares de oposição, religiosos e influenciadores conservadores estiveram presentes, reforçando em seus discursos a necessidade de uma reação popular contra o que chamam de censura e perseguição política.

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Mobilização nacional reúne manifestantes em diversas capitais

O ato em São Paulo integrou uma mobilização de alcance nacional que levou milhares de pessoas às ruas de várias capitais, entre elas Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Curitiba, além de cidades do interior. Em Brasília, o protesto teve início às 10h, em frente ao Banco Central, e seguiu com concentração no Eixo Monumental. Também foram registrados gritos contra Lula e Moraes, além de pedidos por anistia a presos considerados “políticos” pelos manifestantes e pela liberdade de expressão nas redes sociais.

A manifestação reflete o crescente descontentamento de setores da sociedade com decisões judiciais recentes, especialmente aquelas envolvendo inquéritos de fake news, bloqueios de contas e ordens de prisão. Os organizadores afirmam que o movimento é um chamado à defesa da democracia, enquanto críticos veem nos atos uma tentativa de desestabilização institucional.

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