Linha com cerol mata motoboy: tragédia que poderia ter sido evitada

Geral

Nos últimos dias, a morte de Amilton Antônio da Silva, de 37 anos, em Indaiatuba (SP), chocou o Brasil. O motoboy, que trabalhava há oito anos em uma pizzaria, foi atingido por uma linha de cerol enquanto pilotava sua moto. Ele estava a caminho de entregar um lanche para o filho de 9 anos quando sofreu o acidente fatal.

Por que o uso de cerol continua sendo um problema?

Apesar de ser proibido em todo o Brasil, o cerol ainda é amplamente utilizado devido à falta de fiscalização e à percepção de impunidade. Feito de vidro moído e cola, ele transforma linhas de pipa em objetos extremamente cortantes, colocando em risco a vida de motociclistas, ciclistas e até pedestres.

“O uso de cerol é mais do que uma infração, é um ato de irresponsabilidade que coloca vidas em risco e pode levar à responsabilização criminal”, afirma o Dr. João Valença, do VLV Advogados.

Quem pode ser responsabilizado nestes casos?

Em situações como a de Amilton, quem utiliza ou comercializa cerol pode ser responsabilizado criminalmente por lesão corporal ou até homicídio culposo ou doloso, dependendo da intenção. 

Além disso, os responsáveis podem ser processados civilmente para reparar danos morais e materiais às famílias das vítimas.

Quais medidas as autoridades estão tomando?

Após dois acidentes fatais envolvendo cerol em menos de duas semanas, a Guarda Municipal de Indaiatuba intensificou as operações para apreender materiais cortantes e alertar a população sobre os perigos dessa prática.

Embora as operações sejam importantes, especialistas apontam que é necessária uma abordagem mais ampla, incluindo campanhas educativas e maior punição para quem desrespeita as leis.

O que as famílias das vítimas podem fazer?

As famílias de vítimas de acidentes com cerol têm o direito de buscar justiça tanto na esfera criminal quanto na civil. 

No âmbito criminal, os responsáveis podem responder por lesão corporal ou homicídio, dependendo da intenção e das circunstâncias. Já na esfera cível, é possível pleitear reparação por danos morais e materiais, incluindo custos com funeral e substituição de renda. 

Além disso, casos como o de Amilton podem impulsionar mudanças em políticas públicas, reforçando a fiscalização, conscientização e punição para práticas ilegais. Buscar justiça não é apenas um direito, mas um passo para proteger vidas e evitar novas tragédias.

Como prevenir tragédias como esta?

A erradicação do uso de cerol depende de um esforço conjunto entre autoridades, escolas e a sociedade. É fundamental:

  • Denunciar o uso e a venda de cerol.
  • Conscientizar sobre os riscos dessa prática, especialmente entre crianças e adolescentes.
  • Fiscalizar com rigor a comercialização e o uso de materiais cortantes.
  • Punir severamente os responsáveis por tragédias.

Conclusão

A morte de Amilton Antônio da Silva expõe a gravidade do uso de cerol, uma prática ilegal que continua colocando vidas em risco por falta de fiscalização e conscientização.

Esse caso deve servir como um alerta para reforçar a aplicação das leis, intensificar campanhas educativas e mobilizar a sociedade a denunciar essas práticas perigosas. A história de Amilton não pode ser em vão; ela deve impulsionar mudanças para proteger vidas e evitar novas tragédias.

O motoboy trabalhava há 08 anos em uma pizzaria e pilotava uma moto quando foi surpreendido por uma linha com cerol.
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