Irmã de Champignon afirma que músico apresentava indícios de bipolaridade

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SÃO PAULO – Eliane Duarte, irmã do baixista Champignon, contou durante participação no programa "Encontro com Fátima Bernardes" desta terça-feira (10) que o músico se sentia triste e solitário nos últimos tempos.

"Ele estava se sentindo só, sem amigos. Na última vez em que nos vimos ele disse: ‘Estou me sentindo muito triste, para baixo’", relembrou.

A moça também afirmou que o irmão apresentava sintomas de depressão e bipolaridade. "Na semana passada, quando conversamos, ele estava bem triste, com indícios de bipolaridade. Foi um fardo, um peso que um [Chorão] passou para o outro", assegurou Eliane, referindo-se ao fato de Champignon ter assumido a liderança da banda no lugar do companheiro falecido em março deste ano.

Abalada com a perda do parente, ela ainda comentou a respeito do grupo de fãs que criticou Champignon por assumir o lugar de Chorão.

"Ele estava muito aborrecido com algumas opiniões avessas, mas ele estava batalhando. Algumas pessoas não estavam dando esse retorno para ele continuar a caminhada. Estava muito triste, muito abalado com o que aconteceu com o Chorão. E as pessoas falavam que ele estava vendo aquilo com olhos capitalistas. Mas que dinheiro é esse? Um filho não puxa o pai? Foi isso o que aconteceu. Ele seguiu os passos do Chorão”.

Amigo diz que fãs criticaram Champignon na web

Um dos amigos mais próximos de Champignon, Péricles Carpigiani afirmou ter tido uma longa conversa por telefone com o músico na tarde anterior à sua morte, e revelou que o baixista havia recebido em seu Facebook, no último domingo (8), uma montagem na qual aparecia com a palavra ‘Judas’ [que simboliza traição] estampada em seu peito.

Carpigiani, inclusive, disse que o roqueiro recebia muitas críticas de um grupo de fãs de Chorão – encontrado morto em um apartamento em São Paulo, em março deste ano -, que não aceitava o fato de o artista ter assumido os vocais da banda A Banca.

‘Para quem foi criado e construiu seus valores dentro de uma cultura de rua, ser acusado de ‘trairagem’, que era a palavra que ele usava, era a mais dolorosa das ofensas’, contou o amigo do músico ao jornal ‘Extra’.

E completou: ‘Uma minoria o perturbava, dizendo que ele não havia respeitado a morte do Chorão, que ele não teria vivido o luto pela morte do líder do grupo. Esse tipo de provocação o abalava muito, e ele estava tentando lidar com isso e com a própria condição de líder de um grupo, algo a que ele não estava habituado’.

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