Um grande incêndio ocorrido no início da tarde desse sábado (28) tomou conta da vegetação dentro e no entorno da subestação de Amarante.
A existência de matas dentro da subestação, que possibilitem o surgimento de incêndios, é um ponto preocupante, segundo os moradores, “por colocar em risco equipamentos de transmissão de energia”.
Até o fechamento da matéria, o Somos Notícia não obteve resposta ao tentar contato com a Eletrobras na manhã deste domingo para tratar dos serviços de manutenção e limpeza da subestação.
O medo constante de queimadas, que se renova a cada ano a partir do mês de agosto, tomou conta de moradores próximos às áreas atingidas na ocorrência desse sábado, a exemplo do bairro Baixa Verde, na entrada da cidade.
Os habitantes do bairro ficaram assustados com a intensidade das chamas e também com o poder de destruição. Não há informações de danos a residências.
Na última semana, outro incêndio tomou conta da vegetação nas proximidades do Conjunto Sinhá Ayres. “Eu vi quando duas pessoas atearam fogo e logo saíram do local”, disse uma fonte que não quis se identificar.
A destruição provocada por queimadas é implacável, fruto de ações geralmente criminosas. Em 2017, grandes incêndios tomaram conta da mata nativa na região da Barra da Muquila e Buritirana com destruição de grande parte da mata nativa e com mortes de animais, além de danos a propriedades rurais. Duas pessoas com capacetes foram apontadas como suspeitas, mas não foram identificadas. Elas empreenderam fuga em uma moto rumo ao município de Palmeirais após o ato supostamente criminoso.
Fotos e vídeos: Leomar Duarte
Somos Notícia
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