O amarantino Gregório Barbosa Ribeiro (Gregorinho) participou nesta terça-feira (26) da solenidade de homenagens às manifestações culturais do estado, tendo o poeta sido reconhecido como Patrimônio Vivo do Piauí. No geral, foram reconhecidos 30 mestres de grupos culturais populares regionais. O ato solene foi realizado no Palácio de Karnak.
A iniciativa é da Secretaria de Estado da Cultura do Piauí, que tem à frente o secretário Carlos Anchieta. Segundo ele, trata-se não só de um reconhecimento de trabalho, mas também financeiro para os guardiões da cultura.
“É um reconhecimento não só do trabalho, da vida inteira, mas um reconhecimento também financeiro para essas pessoas por serem os guardiões da nossa cultura popular, da nossa piauiensidade”, afirmou Carlos Anchieta.
Em Amarante, a solenidade trouxe grandes expectativas aos amantes da cultura. “A cultura do Piauí bem representada pelo Seu Gregorinho. Parabéns!!!”, considerou o presidente da Academia de Letras, Artes e Cultura de Amarante (Aleama), Neto Carvalho.
“Parabéns, Mestre Gregorinho, Patrimônio Vivo do Piauí! Amarante agradece por sua existência!”, afirmou Marcelino Barroso, 1º secretário da Aleama.
Ao todo, 30 mestres de grupos populares terão um salário mínimo vitalício. O secretário Carlos Anchieta assegura que a intenção do estado é “manter viva essa cultura passada de geração em geração”.
A partir do segundo semestre de 2023, o governo estadual abrirá inscrições pelo site da Secult para mestres culturais fazerem suas inscrições. Conforme o órgão, no edital os mestres responsáveis precisam contar sua história e a do seu grupo, há quanto tempo realizam a atividade e uma comprovação, ou prova do serviço.
“Não é um edital fácil, porque não é um edital de números, é um edital de histórias de vida, história de conhecimento popular, pessoas que há mais de 20 anos realizam isso no Piauí”, finalizou o secretário.
O certificado de Patrimônio Vivo a Gregório Barbosa
O amarantino Gregório Barbosa, que recebeu o certificado de Patrimônio Vivo do Piauí das mãos da governadora Regina Sousa, e do secretário de Cultura, Carlos Anchieta, foi reconhecido sob o número XIX, do livro do Tombo.
Fotos: Marina Barbosa
