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Julgamento de Bolsonaro pode desencadear novas tarifas americanas contra o Brasil

Julgamento de Bolsonaro

O governo federal, com sede em Brasília, manifesta preocupação com novas sanções econômicas do governo americano contra a economia brasileira e autoridades, devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). A avaliação no Palácio do Planalto indica que o processo pode prejudicar as negociações com os Estados Unidos, uma vez que o ex-presidente Donald Trump já justificou tarifas anteriores alegando perseguição política a Bolsonaro. Essa situação eleva a tensão nas relações diplomáticas e no cenário nacional.

Governo brasileiro teme impactos econômicos

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Existe uma expectativa de novas sanções americanas ou de um diálogo ainda mais difícil entre os países. Anteriormente, Donald Trump anunciou tarifas de 50% para produtos brasileiros, tendo como justificativa principal o julgamento contra o ex-presidente. Segundo Trump, Bolsonaro seria vítima de perseguição política e o julgamento, portanto, seria ilegal.

Enquanto o julgamento prossegue na Primeira Turma do STF em Brasília, o governo federal acompanha os desdobramentos internacionais e estuda formas de reverter um novo aumento de tarifas ou dificuldades no diálogo com Washington.

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Divergência diplomática

O governo federal tenta abrir canais de diálogo com o governo norte-americano para reduzir tarifas. O presidente Lula já indicou o ministro Fernando Haddad e o vice-presidente Geraldo Alckmin para conduzirem essas conversas. No entanto, uma proibição foi imposta: o tema Bolsonaro não deve ser discutido nessas negociações, que deveriam ser estritamente econômicas.

Justificativa de Trump para tarifas

Contrariando a postura brasileira, o lado americano insiste em abordar a questão do ex-presidente. Donald Trump, por sua vez, baseia sua posição em uma análise prévia do Departamento de Estado dos EUA, que apontou uma “clara evidência de um julgamento político” contra Bolsonaro. Trump já declarou anteriormente que a questão do julgamento questionável e a forma como a polícia e o STF têm lidado com o ex-presidente e seus familiares são parâmetros para suas negociações.

Política externa brasileira busca diálogo e multilateralismo

O governo Lula defende publicamente o multilateralismo e a soberania, apostando na aprovação da medida provisória Brasil Soberano para proteger empresas afetadas por tarifas. No entanto, a postura de Lula de “pôr lenha na fogueira” com declarações públicas, enquanto negociadores como Haddad e Alckmin atuam nos bastidores, é vista como um complicador para as negociações.

Críticas apontam para a falta de pragmatismo na política externa brasileira atual, diferentemente de gestões anteriores, como a de Michel Temer, que priorizavam a saúde do país acima de posicionamentos ideológicos. A comunidade internacional e nacional também esperam por justiça, com provas evidentes para uma sentença, algo que, até o momento, é apontado como ausente. Este julgamento tende a aumentar as tensões nas relações Brasil-EUA e no cenário nacional.

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