O Ministério Público do Piauí, por meio do Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Polícia (Gacep), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), realizou hoje, 26/08, inspeções em unidades do Corpo de Bombeiros Militar do Estado. As vistorias foram promovidas para acompanhar e cobrar das autoridades estaduais melhorias nas condições estruturais, de materiais e equipamentos e recursos humanos da corporação.
Os trabalhos começaram na 1ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Teresina. Em seguida, a equipe de fiscalização se dirigiu para o 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros.
No prédio da 1ª Companhia, localizado na Avenida Maranhão, a equipe de fiscalização verificou a situação da estrutura física, do mobiliário e de equipamentos. Foi constatado que foram iniciados alguns serviços de reforma, mas que deficiências ainda persistem, como banheiros em condições precárias, falta de fechaduras em portas, entre outras.
A inspeção na sede do 1º Batalhão e no Comando-Geral focou na averiguação dos equipamentos e na estrutura física de alojamentos. Lá, a equipe, por exemplo, examinou os barcos para operações de salvamento e resgate, os coletes, as condições estruturais, o armazenamento de materiais utilizados pelos bombeiros, entre outros aspectos.
Durante a conversa com o chefe da corporação, os integrantes do MPPI e do TCE reforçaram a cobrança para melhoria na estrutura das unidades da corporação.
Em março desse ano, o MPPI realizou inspeção na 1ª Companhia, onde havia uma estrutura bastante precária. Nesse intervalo, os dois órgãos reiteraram junto ao Estado a necessidade de operacionalização do Fundo de Aparelhamento e Modernização do Corpo de Bombeiros para a aplicação dos recursos na compra de equipamentos, reforma das unidades, entre outras ações que resultem no aprimoramento da instituição.
A equipe de fiscalização foi composta pelas promotoras de Justiça Fabrícia Barbosa, Lenara Porto e Mirna Napoleão, coordenadora e integrantes do Gacep/MPPI, e pelos auditores de controle externo do TCE-PI, João Luís Figueiredo e Bruno Camargo.
Fonte: Ministério Público do PI
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