Vastas áreas do México têm sofrido com inundações desde a semana passada, que destruíram estradas e pontes e provocaram deslizamentos de terra que soterraram casas e moradores.
Estradas tornaram-se verdadeiras corredeiras no balneário de Acapulco, no Pacífico, deixando cerca de 40.000 turistas isolados.
Os serviços de emergência disseram que fortes chuvas estavam atingindo o Estado de Sinaloa, e que centenas de pessoas foram retiradas de comunidades costeiras.
O Centro Nacional de Furacões dos EUA disse que uma área de baixa pressão localizada sobre o sul do Golfo do México, região produtora de petróleo, tem 60 por cento de chance de se tornar um ciclone tropical durante as próximas 48 horas, podendo causar chuvas torrenciais em áreas já inundadas no sul e leste do México.
Mais de um milhão de pessoas foram afetadas em todo o país pela convergências das tempestades tropicais Manuel e Ingrid, uma no Golfo do México e outra na costa do Pacífico. Ingrid se dissipou, mas Manuel ganhou força e tornou-se furacão.
A estância turística de Acapulco, no sul, que sofreu uma série de saques após as tempestades, ainda estava se recuperando nesta quinta-feira. Dezenas de milhares de pessoas permaneciam presas na cidade, à espera de serem levadas de volta para casa por companhias aéreas ou pelas Forças Armadas do México.
Cerca de 60 pessoas ainda estão desaparecidas após um deslizamento de terra em Atoyac, município próximo a Acapulco, no Estado de Guerrero, de acordo com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto. Ele disse que 288 pessoas foram resgatadas no local.