Feira da Economia Solidária reúne 100 empreendimentos do Piauí

Piauí

Com a finalidade de reunir e dar visibilidade aos empreendimentos piauienses, está sendo realizada, até esta sexta-feira (9), a I Feira Estadual de Economia Solidária. O evento reúne cerca de cem expositores na praça Pedro II, por onde passaram milhares de pessoas, que puderam adquirir produtos diversos, além de participar de atividades como palestras, cursos, oficinas, trocas solidárias e ainda conferir várias atrações culturais.
Mais de 15 municípios do Estado participaram da Feira, realizada pela Associação Piauiense de Apoio e Incentivo à Ações e Estudos para o Desenvolvimento Sustentável (Aspaiedes), com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre), do Fórum Estadual de Economia Popular e Solidária (Feeps) e Assembléia Legislativa do Piauí (Alepi).
O primeiro dia de Feira de Economia Solidária contou com uma solenidade de abertura, na qual o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Gessivaldo Isaías, deu as boas vindas aos expositores e visitantes da feira. “A Setre acredita no potencial de cada produtor e que eles podem alavancar a economia do Estado. A Economia Solidária é uma alternativa, que além de visar o próprio sustento, atua de maneira sustentável, sem denegrir o meio ambiente e ainda valoriza o próximo. Acredito no avanço do Piauí e continuaremos apoiando causas como essa”, destacou.
A programação da Feira inclui apresentações culturais, debates sobre as políticas públicas em Economia Solidária, oficinas de fabricação de sabonetes artesanais e material reciclado.
Os expositores comemoraram as vendas dos produtos. Alzira de Sales, representante da Associação das Mulheres Quebradeiras de Côco de Miguel Alves, diz que a entidade levou à Feira azeite de coco, farinha de mesocarpo, sequilhos, pão de ló, amêndoas e outros, todos produzidos a partir do extrativismo sustentável do babaçu. “Sempre participamos de feiras de Economia Solidária, mas estamos surpresos com a grandiosidade dessa, que é Estadual. Não para de chegar gente querendo conhecer e adquirir os nossos produtos. É um evento muito importante para a divulgação do nosso trabalho”, relatou.
Outro empreendimento bastante movimentado foi o Alumarcio, negócio dos trabalhadores José de Arimatéia e Márcio Menezes, do município de Piripiri. Pai e filho, os empreendedores realizam um trabalho com a reciclagem do alumínio, o transformando em peças decorativas. “Todo material que é jogado no lixo, como panelas velhas, peças de metalúrgica, nós recolhemos e daí ele passa por um processo de fundição para serem moldado na areia ou barro. É um trabalho totalmente artesanal e ecologicamente correto, que é a base da Economia Solidária”, explica Márcio.
Durante os três dias de feira, muitas autoridades também passaram pela praça. No último dia, o evento recebeu a visita do governador do Estado, Wellington Dias, que acompanhado do secretário Gessivaldo Isaías, ressaltou a importância desta iniciativa. “A feira de economia solidária já se tornou uma tradição para o Piauí. É uma oportunidade das pessoas conhecerem, na capital, o trabalho desses mais de mil empreendedores. Esse é um sistema que é feito a partir do talento das pessoas e que o lucro é revertido para o sustento de um ou mais famílias”, analisou o governador Wellington Dias.
Economia Solidária
A Economia Solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como uma inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
As iniciativas de Economia Solidária contam com a participação de coletivos de produção, associações, cooperativas populares e redes de instituições de finanças voltadas para empreendimentos populares solidários, todos organizados pelos princípios da autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, equidade, geração, etnia e credo e valorização do meio ambiente, trabalho humano e saber local.
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Fonte: Ccom

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