Last updated on 27 de junho de 2025

WASHINGTON D.C., EUA – O Pentágono confirmou na manhã deste domingo (22) a execução de um ataque militar massivo contra as instalações nucleares do Irã, em uma ofensiva chamada Operação “Midnight Hammer”. Em uma coletiva de imprensa, o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que a ação foi um “grande êxito” e enviou um recado direto ao cenário global.
O ataque, que utilizou bombardeiros stealth B-2 e bombas antibunker de alta potência, eleva drasticamente a tensão no Oriente Médio e gera incerteza sobre a resposta de Teerã.
O que aconteceu em Fordow, Natanz e Isfahan
A ofensiva americana foi planejada para neutralizar os três pilares do programa nuclear iraniano. Segundo o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Dan Caine, a operação foi realizada com precisão cirúrgica.
- Aeronaves: Sete bombardeiros B-2 Spirit.
- Armamento: 14 bombas GBU-57, cada uma com 13 toneladas, projetadas para destruir instalações subterrâneas.
- Alvos: As instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan, no Irã.
“Devastamos o programa nuclear iraniano sem focar em tropas ou em civis”, declarou Hegseth. “Esta não é a gestão anterior. O presidente Trump disse não às armas nucleares do Irã. Ele procura a paz e os iranianos devem tomar esse caminho.”
Autoridades dos EUA se pronunciam: Ameaça de retaliação
A mensagem de Washington D.C. foi clara: qualquer retaliação do Irã será respondida de forma ainda mais dura.
“Quando o presidente fala, o mundo deve ouvir. […] Caso haja retaliação por parte dos iranianos, ela será respondida com força muito maior do que a presenciada hoje”, alertou Pete Hegseth, Secretário de Defesa.
Hegseth também reforçou que a invasão do espaço aéreo iraniano teve um único objetivo. “Os Estados Unidos não procuram a guerra. Esse ataque não tem como objetivo a mudança de regime do Irã”, finalizou.
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Impactos para o Irã e a resposta oficial
Horas após o ataque, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, se pronunciou em Istambul, na Turquia. Ele afirmou que os EUA “cruzaram todas as linhas vermelhas”.
“Atacar uma instalação nuclear é uma violação imperdoável da lei internacional e deve ser condenada. Meu país foi agredido, e devemos responder em nosso legítimo direito de autodefesa”, comentou o ministro.
Araqchi anunciou que buscará apoio da Rússia, um “antigo aliado”, indicando os próximos passos diplomáticos do Irã no cenário geopolítico.
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