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Deboche de estudantes de Medicina contra paciente transplantada ganha repercussão nacional

Last updated on 10 de abril de 2025

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Deboche de estudantes contra paciente transplantada viraliza
Deboche de estudantes contra paciente transplantada viraliza

Vídeo com ironia de estudantes de Medicina viraliza e indigna família de paciente transplantada

Um vídeo contendo zombaria de estudantes de medicina direcionada a uma jovem que faleceu após múltiplos transplantes cardíacos e renais causou revolta nas redes sociais e entre a comunidade médica. As alunas, que não tiveram o nome da paciente citado no vídeo, mas que foi posteriormente identificada como Vitória Chaves da Silva, de 26 anos, fizeram comentários debochados sobre a condição da jovem, que havia passado por três transplantes de coração e um de rim.

“Está achando que tem sete vidas?”: O conteúdo do deboche nas redes sociais

No vídeo que rapidamente se espalhou, as alunas de medicina mencionam os três transplantes cardíacos de Vitória, realizados desde a infância até a maioridade, no Instituto do Coração (Incor). Elas insinuaram que a necessidade de múltiplos transplantes seria resultado da falta de cuidado da paciente em relação à medicação pós-operatória. Uma das estudantes chegou a proferir a frase impactante: “Essa menina tá achando que tem sete vidas”. As jovens também expressaram a intenção de “subir lá em cima e tentar conversar com essa paciente transplantada por três vezes”.

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Identificação das estudantes e repercussão do caso

Alunas de Medicina da Faseh e Anhembi Morumbi envolvidas no vídeo

As autoras do vídeo foram identificadas como Thaís Caldeiras Soares Foffano, estudante do 9º período de medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh), em Vespasiano (MG), e Gabrielli Farias de Souza, da Anhembi Morumbi, de São Paulo. As duas estavam no Incor participando de um curso de extensão de curta duração promovido pela Faculdade de Medicina da USP.

Vídeo viraliza e família de paciente transplantada aciona a Justiça

A repercussão do vídeo dos estudantes de Medicina foi imediata e gerou forte indignação. Um amigo da família de Vitória teve conhecimento do vídeo e os alertou. A família, revoltada com a zombaria de estudantes de medicina contra a memória de Vitória, que faleceu em 28 de fevereiro devido a complicações de saúde, registrou um boletim de ocorrência e acionou o Ministério Público de São Paulo (MPSP). A Polícia Civil também instaurou um inquérito policial para investigar o caso como injúria.

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Reações e medidas adotadas pelas instituições

FMUSP e Incor repudiam deboche e negam vínculo com estudantes no momento do vídeo

Em nota oficial, a FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e o Incor (Instituto do Coração) afirmaram que as alunas de medicina envolvidas não tinham vínculo com as instituições no momento da gravação do vídeo, pois se tratava de um curso de extensão já finalizado. As instituições repudiaram veementemente qualquer forma de desrespeito a pacientes e reforçaram seu compromisso com a ética e a dignidade humana.

Faseh e Anhembi Morumbi notificadas e iniciam apuração interna.

As universidades de origem das estudantes, Faseh e Anhembi Morumbi, foram notificadas sobre o ocorrido. Ambas as instituições emitiram notas lamentando profundamente o caso e informando que irão apurar detalhadamente os fatos, seguindo seus regimentos internos. As faculdades ressaltaram que o conteúdo do vídeo não condiz com os princípios e valores que norteiam a formação médica ética e humanizada que buscam promover. A FMUSP também informou que está tomando medidas internas para reforçar as orientações sobre conduta ética e uso responsável das redes sociais em seus cursos de extensão.

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O luto da família e o clamor por Justiça

Mãe de jovem transplantada rebate deboche e defende a memória da Filha

A mãe de Vitória, Cláudia, em entrevista à imprensa nacional, expressou sua revolta e indignação diante do vídeo de deboche dos estudantes de medicina. Ela contestou as alegações de que a filha não teria se cuidado adequadamente, afirmando que Vitória tinha uma “sede de vida” e lutou incansavelmente. Cláudia clamou por justiça e manifestou o desejo de que o nome e a história de sua filha não fossem difamados.

Investigação em andamento e expectativa por punição

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura a conduta das estudantes por injúria. O Ministério Público também está analisando a situação. A expectativa é que as autoridades competentes tomem as medidas cabíveis diante da conduta antiética e desrespeitosa das alunas de medicina. O episódio levanta importantes discussões sobre a ética profissional na área da saúde e o uso responsável das redes sociais, especialmente por futuros profissionais da medicina.

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