Comunidade Periperi – O presidente do Conselho Comunitário da Comunidade Quilombola Periperi, José Antonio Alves, participou da sessão na Câmara de Vereadores neste sábado (13) e apresentou um pedido de aprovação de uma proposta em defesa da Entidade.
Os moradores do Periperi querem que a entidade seja reconhecida como de utilidade pública. O projeto apresentado entrou em discussão, devendo ser aprovado após três sessões na Câmara.
“Não resta dúvida que esse projeto será aprovado”, assegurou o vereador Filho (PSD).
“É uma forma de facilitar a obtenção de recursos para nós, que tanto sofremos sem ter ajuda”, afirmou o presidente ao assegurar que foco do projeto é fomentar a cultura, o esporte e o lazer na comunidade.
Segundo Antonio Alves, os moradores se sentem esquecidos, tendo em vista que a comunidade tem a idade do município de Amarante, 144 anos, “e não evoluiu em nada”.
A falta de acesso à comunicação móvel e a não existência de uma rádio comunitária, de acordo com o presidente, têm sido os maiores problemas enfrentados pelos moradores.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já dispõe de um pedido formal feito pelo Conselho para ampliar o sinal das operadoras de telefonia. “A Anatel diz que a cobertura é de 30 km. A comunidade Periperi fica a 18 km e não temos sinal de telefonia”, disse o presidente.
Com apenas seis meses de fundado, o Conselho já conta com aproximadamente 50 membros apenas da comunidade Periperi, localidade situada entre Amarante e Palmeirais. “Nós gostaríamos de ter desenvolvimento no nosso lugar porque nós merecemos. Esse é um dos nossos objetivos com a criação do Conselho”
A comunidade Periperi possui mais de 30 famílias e um posto de saúde. O sinal de TV chega à comunidade apenas via parabólica.
Presidente da comunidade Periperi fala sobre os anseios dos moradores
Edição, postagem e foto: Denison Duarte