A proposta que institui a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem autoescola visa combater o alto custo da Carteira Nacional de Habilitação, que hoje pode comprometer 30% da renda familiar.
A aprovação da medida que extingue a obrigatoriedade das autoescolas para obter a CNH visa reduzir o alto custo para quem deseja se tornar um motorista habilitado. O Ministério dos Transportes estima que a redução nos gastos para obter o documento pode chegar a 80%.
Atualmente, os altos custos são apontados como um dos principais motivos para que mais de 20 milhões de pessoas acelerem pelas ruas do Brasil sem permissão, segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). As despesas para obtenção da CNH variam muito entre os estados, podendo comprometer até 30% da renda familiar em alguns casos.
Hoje, o estado com o maior preço de uma habilitação é o Rio Grande do Sul, onde o custo médio para as categorias A e B (moto e carro) alcança R$ 4.951,35, conforme levantamento da Senatran. Já o estado mais barato é a Paraíba, com um custo médio de R$ 1.950,40.
Com a proposta da cnh sem autoescola e a meta de redução de 80% no custo, o valor estimado para tirar a carteira no Rio Grande do Sul cairia para cerca de R$ 990, gerando uma economia de aproximadamente R$ 3.961. Em São Paulo, onde o custo atual é de R$ 1.983,90, o preço tenderia a cair para cerca de R$ 396,78.
É importante notar que a nova legislação permite que instrutores autônomos prestem o serviço de forma independente das autoescolas, mas ainda não há um limite mínimo ou máximo definido para o preço cobrado por esses profissionais.
A medida está atualmente em fase de consulta pública para coletar sugestões de cidadãos, especialistas e entidades. O texto ainda passará por outras etapas, incluindo discussões no Conselho Nacional de Trânsito (Contran), podendo sofrer alterações antes de sua implementação.

Com informações do site Seu Dinheiro
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