O ocorrido despertou a ira dos dirigentes de um outro clube peruano, o Alianza Lima, que disputará uma partida em Espinar, contra o Cienciano, com uma altitude ainda maior (3.920 metros), pelo torneio local. "Se não nos dão as condições e garantias adequadas na cidade de Espinar, eu serei o primeiro a pedir que não se jogue", atacou Wilmar Valencia, diretor da equipe de Lima, ameaçando não jogar a partida caso nenhuma medida seja tomada.
"Para mim, é mais importante a pessoa e a vida. O futebol está atrás e assumirei as consequências, mas não vou expor os meus jogadores", completou Valencia.
Por sua vez, o meia Henry Quinteros disse que jogar em Espinar é realmente difícil: "A altitude é complicada. Em Espinar nunca teve futebol profissional. Estamos falando de 3.920 metros. Fora isso, não existe hotel onde possamos nos alojar", reclamou.
No dia 16, o Alianza Lima já havia pedido para que a Associação Desportiva de Futebol (ADFP) para que o local do jogo fosse mudado para um local mais baixo.
A investigação em torno da morte dos jogadores já começou. "Abrimos a investigação para esclarecer o falecimento e ver se existe ou não responsáveis pelo ocorrido", explicou Carlos Pérez, fiscal de cidade de Cusco, à rádio Ovación. "Não podemos falar em negligência, já que o resultado das investigações é que vão determinar a que ponto nos encontramos", concluiu.
Os médicos de Sporting Cristal e Real Garcilaso foram os primeiros a serem interrogados pela polícia, já que foram os primeiros a prestar socorro ao jogador, ainda no gramado. O Sporting Cristal ainda emitiu comunicado dizendo que o jogador havia passado por todos os exames médicos que o asseguravam a uma prática segura no futebol profissional.
Das agências internacionais
Em Lima (Peru)