Last updated on 16 de junho de 2025
Enquanto a diplomacia de EUA e China tenta conter a crise, delegações brasileiras aguardam repatriação em meio ao fechamento do espaço aéreo.
Uma nova e perigosa fase do conflito no Oriente Médio foi deflagrada após Israel realizar o que é descrito como seu maior ataque direto contra o Irã, tendo como alvo a cúpula das forças armadas iranianas. A ação elevou drasticamente a tensão na região, acendendo um alerta global para o risco de uma guerra em larga escala, com potencial uso de armamento nuclear.
A resposta de Teerã não tardou. O Irã lançou um contra-ataque massivo com mais de 100 drones em direção a Israel. No entanto, segundo informações, os artefatos foram interceptados com sucesso pelos sistemas de defesa israelenses, evitando danos significativos, mas solidificando o estado de alerta máximo.
A resposta diplomática global e a posição do Brasil
Nos bastidores, as maiores potências mundiais se movimentam para evitar uma catástrofe. Fontes diplomáticas indicam que Estados Unidos e China estão em intensa negociação para mediar o conflito e reduzir as tensões. O governo brasileiro, acompanhando a situação com preocupação, manifestou a crença de que a atuação conjunta de Washington e Pequim é “crucial” para o sucesso da diplomacia e para frear a escalada da violência.
A crise já domina a agenda internacional. Há uma forte possibilidade de convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para debater o tema. Além disso, o próximo encontro do G7, que será realizado no Canadá, terá o conflito como pauta principal.
Em um desdobramento político relevante, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o governo americano tinha conhecimento prévio do ataque israelense e o apoia. De forma controversa, Trump também sugeriu que este momento de crise ainda pode abrir uma janela para um novo acordo nuclear com o Irã.
Brasileiros afetados pela crise em Israel
A escalada do conflito impactou diretamente cidadãos brasileiros que se encontram em território israelense. Delegações do Brasil, incluindo prefeitos e empresários, estão em segurança, mas ilhadas devido ao fechamento completo do espaço aéreo de Israel. O retorno ao Brasil está suspenso, gerando apreensão entre familiares. O governo de Israel já se comprometeu a auxiliar na operação de repatriação dos brasileiros assim que as condições de segurança permitirem.
Paralelamente, a Polícia Federal brasileira confirmou em nota o registro da chegada do ativista Thiago Ávila ao Brasil. Ele foi deportado de Israel após participar de uma missão humanitária que tentava levar ajuda para a Faixa de Gaza por meio de um barco, que acabou sendo interceptado pelas forças israelenses. O caso de Ávila adiciona mais um componente brasileiro à complexa crise humanitária e militar na região.
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