Fraude de energia elétrica: Polícia Civil prende nove em Imperatriz

Em uma ação contundente contra crimes financeiros, a Polícia Civil do Maranhão deflagrou na manhã desta quarta-feira (13) a Operação Blackout, resultando na prisão de nove pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude contra a concessionária de energia elétrica do estado.

Esquema de Fraudes Online lesava Consumidores

A investigação, que durou cerca de oito meses, revelou que o grupo criminoso utilizava sites falsos que imitavam a página oficial da concessionária de energia. Através desses sites, os golpistas emitiam boletos falsos, induzindo as vítimas a realizar transferências bancárias para contas controladas pela quadrilha. A fraude era sofisticada, com os sites falsos sendo promovidos para aparecerem no topo das buscas na internet, o que aumentava a credibilidade da página e enganava os consumidores.

Dezenas de Vítimas e Riscos à Saúde

O delegado Guilherme Campelo, chefe do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT/SIEC), destacou que dezenas de pessoas foram vítimas do golpe, muitas delas somente percebendo a fraude ao receberem a notificação de corte no fornecimento de energia. As consequências da fraude se estenderam além do prejuízo financeiro. Em alguns casos, vítimas que dependiam de energia elétrica para equipamentos médicos ou para a refrigeração de medicamentos tiveram sua saúde colocada em risco.

“Logo que tomamos conhecimento da prática, a partir dos registros de ocorrência e do requerimento da concessionária, passamos a investigar e chegamos a vários suspeitos. O objetivo da Secretaria da Segurança Pública e da Polícia Civil é apresentar todos os indivíduos que compõem essa rede criminosa à justiça o mais breve possível, para que eles sejam responsabilizados no rigor da lei”, assinalou o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida Neto.

Fraude de energia elétrica: Polícia Civil prende nove em Imperatriz

Prisões e Apreensões

Durante a operação, a polícia apreendeu diversos dispositivos eletrônicos, incluindo celulares e computadores, que serão periciados para a coleta de provas. A Operação Blackout visa cumprir 14 mandados judiciais, incluindo mandados de prisão, busca e apreensão, além de bloqueio e sequestro de bens e ativos da quadrilha. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema criminoso e responsabilizá-los perante a justiça.