O estado do Rio de Janeiro permanece em bandeira verde, de risco muito baixo para covid-19. É o que mostra o Mapa de Risco da Covid-19, divulgado, semanalmente, todas às sextas-feiras. A análise faz a comparação da décima sétima semana epidemiológica (SE 17), de 24 a 30 de abril, com a décima quinta semana (SE 15), de 10 a 16 de abril.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o mapa desta semana mostra que quatro das nove regiões de saúde do estado estão em bandeira verde, o que indica risco muito baixo para a doença. São elas: Baía de Ilha Grande, Baixada Litorânea, Metropolitana I, que engloba a capital e a Baixada Fluminense e Metropolitana II, que abrange os municípios de Itaboraí, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá e representa 12% da população de todo o estado do Rio. As regiões do Médio Paraíba, Centro Sul, Serrana, Noroeste e Norte permanecem em bandeira amarela, de risco baixo para a doença.
O secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, disse que “o cenário da covid-19 no estado entra no terceiro mês com risco muito baixo para a doença. Mesmo assim, não podemos relaxar e descuidar da vacinação. Precisamos que a população que ainda não completou o esquema vacinal retorne aos postos de saúde para receber a imunização”.
No período, o número de internações caiu 62%, saindo de 37 internações para 14 nas duas últimas semanas. As mortes também reduziram em 57,1%, passando de 14 para seis óbitos nos últimos 14 dias.
Os indicadores apontaram que, no período de 27 de abril a 4 de maio, a taxa de positividade para o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, em testes RT-PCR foi 3%. Nesta quinta-feira (5), a taxa de ocupação de leitos para covid-19 estava em 20% para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 18% para enfermaria.
Queda no atendimento
A média móvel de atendimentos para casos de síndrome gripal em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no período de 28 de abril a 4 de maio, foi de 321 pacientes ao dia, indicando uma queda de 15,9% nos últimos 14 dias. Nesse mesmo período, a média de solicitações de internação foi de oito pedidos, o que indica redução de 24%, e a média da fila de espera para internação foi de oito pessoas, representando queda de 66% nas últimas duas semanas.
Edição: Valéria Aguiar