Aos 85 anos, o ator Tarcísio Meira teve morte confirmada nesta quinta-feira (12) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 06 de agosto.
Ele foi vítima da Covid-19 e o seu estado de saúde inspirava muito cuidado. Tarcísio estava intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando por diálise contínua em razão de problemas nos rins, conforme o boletim que foi divulgado pelo hospital.
A esposa de Tarcísio Meira, Glória Menezes – de 86 anos, foi também infectada pelo novo coronavírus, tendo um quadro mais leve da doença e se recupera bem. Os dois haviam sido vacinados contra o vírus em março, na cidade de Porto Feliz, em São Paulo, onde ficaram isolados durante a pandemia.
Imunidade declina ao longo dos anos
(Fonte: Uol – Viva Bem)
De acordo com o imunologista Gustavo Cabral, colunista de VivaBem, as vacinas disponíveis atualmente no Brasil são seguras e bastante eficazes. No entanto, segundo ele, nenhuma vacina —e não apenas as que foram feitas contra o novo coronavírus— protege 100%. “Elas não são um ‘escudo mágico'”, diz o médico.
No caso das mortes de pessoas que foram imunizadas, o especialista afirma que é preciso levar em consideração as características desses indivíduos. Idade, comorbidades e condições médicas específicas podem agravar os quadros da doença mesmo após a imunização completa.
Entre os idosos, por exemplo, é comum que o sistema imunológico sofra um declínio natural de suas funções com o avançar dos anos —um processo natural chamado de imunossenescência.
Com isso, é possível que o estímulo fornecido pelas vacinas não seja suficiente para gerar uma resposta imune satisfatória contra a doença. Com isso, os indivíduos desse grupo podem ficar mais suscetível às contaminações —embora seja importante reforçar que esses casos não são considerados uma regra.
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