“A reunião foi excelente. Revelou unidade do partido em defesa do plebiscito, também que uma das questões do plebiscito possa ser a consulta a respeito de uma Constituinte exclusiva”, disse, em breve conversa com jornalistas. “Para nós, as mudanças que deveriam ocorrer devem ser já para 2014. Foi isso que sentimos quando a população nas ruas manifestou seu desagrado com relação ao sistema político atual. Pelo menos o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, que favorece o poder econômico e induz à corrupção, pelo menos esse item deveria valer para 2014.”
Questionado sobre a ausência do deputado federal Cândido Vaccarezza (SP), que integra o Diretório Nacional, Falcão procurou atenuar as divergências entre o parlamentar e a cúpula do partido. Vaccarezza tem provocado irritação desde que aceitou comandar a comissão montada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para debater em 90 dias propostas para uma reforma política que não necessariamente contará com a consulta popular, e cujas mudanças seguramente não serão aplicadas no próximo ano.
A bancada petista no Legislativo, que já estava incomodada com o fato de Henrique Fontana (RS), que trabalha com o tema há anos, ter sido preterido, ficou ainda mais irritada depois que Vaccarezza declarou que seria inviável realizar o plebiscito ainda este ano, como desejam o partido e Dilma Rousseff. Na quinta-feira, parte dos deputados divulgou uma nbota contra o parlamentar, que reagiu emitindo comunicado em apoio à consulta popular.
“Unidade não significa unanimidade. Vocês sabem que o PT é um partido plural”, argumentou Falcão, acrescentando que a nota emitida por Vaccarezza foi considerada suficiente para que se formasse posição dentro da sigla em favor do plebiscito. “O fato de haver uma divergência aqui e outra ali não significa que o partido esteja desunido.”
Veja mais informações, clicando aqui!