Sem eles, seria difícil realizar a 24ª edição da Surdolimpíada de Verão em Caxias do Sul (RS), a primeira a ocorrer na América Latina. Presentes nos mais diversos ambientes – ginásios, campos, arenas, piscinas – 280 voluntários trabalham para que todos possam acompanhar os jogos. A principal missão deles é facilitar a comunicação. O grupo se divide entre surdos e ouvintes, ou seja, os que conseguem escutar, e os intérpretes de Libras e Gestuno (língua internacional de sinais).
Os voluntários trabalham por escala e desempenham suas funções de acordo com a necessidade do evento, que reúne mais de 5 mil atletas representando 77 países, até o próximo domingo (15). Não é nada fácil. Na verdade, para quem vê de fora é bem cansativo. Mas não é empecilho para quem não abre mão de ajudar, mesmo que isso signifique uma jornada dupla.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues